Das cinco amostras avaliadas, uma apontou a presença da substância.
Todo o lote do produto já foi recolhido, e exame de contraprova será feito.
De acordo com o superintendente Francisco Signor, no entanto, ainda não é possível afirmar que houve adulteração no produto. “Há apenas indícios. Foram feitas cinco coletas e encaminhadas para o laboratório. Só uma delas deu resultado positivo para antibiótico”, explicou o superintendente ao G1.
Oito novas amostras foram recolhidas para o exame de contraprova, cujo resultado deve ficar pronto entre segunda-feira (13) e terça (14). Todo o lote de leite em pó sob suspeita já foi retirado de circulação, diz o órgão. A Superintendência não revelou a marca do produto nem o local da indústria onde ele é produzido.
O superintendente Francisco Signor também garantiu que a população pode continuar a consumir leite tranquilamente no Rio Grande do Sul, tanto em pó como em embalagens longa vida. Segundo ele, todo o leite adulterado já foi recolhido do mercado.
“Toda vez que ocorrer algo dessa natureza, nós anunciamos para a população. É melhor para o consumidor saber o que o está acontecendo, mas não há motivo para terror. Alguém pode escapar da inspeção uma ou duas vezes, mas sempre acaba caindo na rede”, afirma.
Se a adição de antibiótico ao leite em pó for comprovada, os responsáveis podem responder a ações cíveis e criminais. Já a fábrica onde o produto é produzido é incluída em um regime especial de fiscalização e pode ter as atividades suspensas em caso de reincidência.
Na última quarta-feira (8), o Ministério Público Estadual, em conjunto com o Ministério da Agricultura, desarticulou um esquema que adulterava leite cru produzido no estado. Segundo as investigações, transportadores adicionavam água e ureia ao produto para aumentar o volume antes de entregá-lo na indústria. No total, nove pessoas foram presas por suspeita de participação no esquema.
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