Toda movimentação da fazenda passa pelas mãos de Terezinha Sandri.
Globo Rural mostra série sobre mulheres que abriram fronteiras agrícolas.
Ela e o marido, o agricultor Antídio Sandri, saíram de Planalto, no Rio Grande do Sul, há 36 anos, para semear a segunda lavoura de soja da história do cerrado maranhense. Na época, o local não passava de uma fronteira agrícola recente, que atraiu o casal por terras baratas e crédito subsidiado pelo governo.
Começar a vida por lá não foi fácil. Terezinha conta que se escondia do marido para chorar de saudade da família.
Quatro décadas de trabalho pesado depois e a propriedade cresceu. Eles foram comprando mais terras, investiram em tecnologia e dobraram a produtividade das lavouras de soja.
Toda safra da fazenda, cerca de 95 mil sacas, vai para fora do Brasil e quem fica de olho nos preços do mercado internacional é Terezinha. Ela barganha na negociação com as empresas estrangeiras.
Mas as atribuições da agricultora não param por aí. A tarefa que ela mais gosta é a de acompanhar o vai-e-vem das máquinas no campo.
As lavouras que avançam pelas chapadas são programadas por computador e tocadas com uso de satélites, mas nenhuma tecnologia substitui o olhar feminino que orienta os negócios da família Sandri.
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