MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Propaganda dos postos Ipiranga é absolvida pelo Conar


Filme foi denunciado ao órgão por suposta 'apologia ao trabalho infantil'.
Campanha mostra criança ao lado de adulto com um artesanato de palha.

Do G1, em São Paulo

Campanha da Ipiranga mostra criança ao lado de adulto produzindo um artesanato (Foto: Reprodução/TV Globo)Campanha da Ipiranga mostra criança ao lado de adulto
produzindo um artesanato (Foto: Reprodução/TV Globo)
A propaganda da rede de postos Ipiranga na qual aparece uma criança com um artesanato de palha foi absolvida pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).
A campanha tinha sido denunciada em março ao órgão por por suposta “apologia ao trabalho infantil doméstico".
O processo foi aberto após denúncia feita pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), rede nacional composta por 400 entidades, que pediu a suspensão da exibição da propaganda.
Segundo o Conar, em julgamento realizado na quarta-feira (15), o Conselho de Éica do órgão decidiu, por unanimidade, pelo arquivamento do processo. Ou seja, não foi estabelecidade qualquer restrição à veiculação da propaganda. Ainda cabe recurso.
Os conselheiros do Conar concluíram que não há na campanha "perigos e ilícitos" ou "estímulo ao trabalho infantil".
No comercial roduzido pela agência Talent, um caminhoneiro para na beira da estrada para pedir informações e aborda um homem que está produzindo um artesanato de palha, acompanhado de um menino, que está aparentemente realizando a mesma atividade. O filme que foi lançado no dia 16 de fevereiro em rede nacional de televisão pode ser visto no canal da empresa no YouTube.
A cada pergunta feita pelo motorista, é a criança quem fala o bordão “lá no Posto Ipiranga”. Admirado pela rapidez do menino ao responder as perguntas, o viajante pergunta ao adulto se o garoto é filho dele. Antes de responder, o homem reflete, olha para o garoto e depois fala: "Melhor perguntar lá no Posto Ipiranga”.
Segundo a reclamação feita ao Conar, "no momento em que a propagando demonstra uma criança realizando uma atividade produtiva, artesanal, tal como  um adulto, é estimulada a cultura da  banalização, estimulando a ideia de que a criança pode trabalhar".

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