Farmacêutica teve nome incluso no SPC e prejuízo na compra de imóvel.
Veja como proceder e buscar direitos se você for vítima desta fraude.
A facilidade para conseguir uma linha telefônica obrigou uma
farmacêutica a recorrer ao Procon e instaurar um processo na Justiça
para cancelar uma conta telefônica de R$ 7 mil, fruto de um golpe de uma
quadrilha que conseguiu os dados da profissional da saúde para
habilitar .“O número era de um DDD de outra cidade, mas a conta tinha o
meu endereço certinho”, conta a farmacêutica Vânia Silva. As contas do
telefone ativiado por fraude chegaram para ela por cinco meses. Segundo
ela, a operadora não soube explicar como. "Esta ativação foi feita via
telefone", completa a moradora de Indaiatuba (SP).
Além de ter o nome inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) por causa da conta de R$ 7 mil, Vânia teve um prejuízo ao comprar um apartamento na planta.Quando tentou fechar o financiamento em um banco público ele valia R$ 73,9 mil. Oito meses depois, quando conseguiu tirar o nome do SPC ele já custava quase o dobro. “Foram oito meses, e o apartamento foi ganhando valor. Eu comprei o último por R$ 105 mil“, conta.
Depois, é exigir da operadora repare os danos causados. Mesmo se a culpa não for da empresa, o Código de Defesa do Consumidor diz que ela tem a obrigação de corrigir as falhas e não causar prejuízos aos clientes.
E se mesmo assim a vítima ainda tiver prejuízos, o próximo passo é procurar a Justiça e pedir ressarcimento por danos materiais ou morais.
Além de ter o nome inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) por causa da conta de R$ 7 mil, Vânia teve um prejuízo ao comprar um apartamento na planta.Quando tentou fechar o financiamento em um banco público ele valia R$ 73,9 mil. Oito meses depois, quando conseguiu tirar o nome do SPC ele já custava quase o dobro. “Foram oito meses, e o apartamento foi ganhando valor. Eu comprei o último por R$ 105 mil“, conta.
Vânia Silva, farmacêutica que foi vítima do golpe do
telefone (Foto: Reprodução EPTV)
O advogado Anderson Gianetti, especializado em direitos do consumidor,
disse que muitas vezes os dados de consumidores caem nas mãos de
golpistas após o preenchimento de cadastros na internet. E m casos de
golpes, o especialista alerta que á primeira coisa a se fazer é procurar
uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência. Desta forma, a
vítima tem um documento relatando o que aconteceu. E os policiais dados
para investigação.telefone (Foto: Reprodução EPTV)
Depois, é exigir da operadora repare os danos causados. Mesmo se a culpa não for da empresa, o Código de Defesa do Consumidor diz que ela tem a obrigação de corrigir as falhas e não causar prejuízos aos clientes.
E se mesmo assim a vítima ainda tiver prejuízos, o próximo passo é procurar a Justiça e pedir ressarcimento por danos materiais ou morais.
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