MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 21 de maio de 2013

Rússia suspende importações de unidades frigoríficas do Brasil


Importações são temporárias e atingem 2 plantas de GO, diz ministério.
Governo diz que irá solicitar cópias dos laudos laboratoriais à Rússia.

Do G1, em São Paulo

O serviço de fiscalização veterinária e fitossanitária da Rússia (o Rosselkhoznadzor) suspendeu temporariamente as importações de unidades processadoras de carne bovina do Brasil localizadas em Goiás.
Segundo a Agência Estado, a suspensão atinge plantas da Minerva (SIF 431) e do Marfrig (SIF 3047), localizadas, respectivamente, nas cidades de Palmeiras de Goiás e Mineiros. Testes de laboratório teriam constatado a presença da bactéria listeria em lotes de carnes importadas.
O Ministério da Agricultura informou nesta terça-feira (21) que irá solicitar cópias de laudos laboratoriais ao governo russo e mais informações sobre os problemas com os lotes. Segundo o governo, o serviço russo justificou a suspensão deu em função de "repetidas não-conformidades".
A Rússia decidiu ainda reforçar a vigilância em relação aos produtos importados da planta 576 de carne de frango da Seara, em Santa Catarina.
Mesmo com as restrições às importações do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso anunciadas e não efetivadas, além do movimento constante de suspensão e liberação de plantas frigoríficas, o mercado russo ainda é um dos mais importantes para as exportações brasileiras de carnes.
Os números do Ministério da Agricultura mostram que no primeiro quadrimestre deste ano a Rússia absorveu 22,7% das exportações brasileiras de carne bovina, perdendo apenas para Hong Kong, que respondeu por 25,1%, destaca a Agência Estado.
No acumulado deste ano as exportações cresceram 14,5% em volume (para 101,8 mil toneladas) e 3,4% em valor (para US$ 408,1 milhões). As exportações de carne de frangos não são menos expressivas para a Rússia, que está fora da lista dos dez maiores importadores do produto brasileiro.
No caso da carne suína, mesmo com poucas plantas habilitadas a Rússia ainda é o principal mercado, absorvendo 27,3% das exportações brasileiras, seguida por Hong Kong (23,5%) e Ucrânia (16,2%).
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano as exportações de carne suína para o mercado russo cresceram 39,35% em volume (para 42,2 mil toneladas) e 36,6% em valor (para US$ 125,9 milhões).

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