MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sanções à Coreia ameaçam ajuda humanitária, diz grupo

Agência Reuters

Agências humanitárias que ajudam milhões de norte-coreanos podem ser forçadas a se retirar do país por causa de restrições adotadas por um banco chinês, afetando transações com o principal banco de comércio exterior da Coreia do Norte, disse uma ONG humanitária nesta quarta-feira.
O congelamento, imposto em meio a crescentes preocupações com as ambições nucleares de Pyongyang, impossibilitam a transferência de fundos das agências humanitárias para manter suas atividades, o que inclui programas de combate à desnutrição infantil.
Alguns agentes humanitários estão precisando levar o dinheiro consigo, o que acarreta riscos pessoais. Estima-se que algumas entidades só tenham reservas para um par de meses.
"Todas as agências com escritórios em Pyongyang estão afetadas, e todos estão extremamente preocupados", disse o diretor de programas da ONG alemã Welthungerhilfe, Mathias Mogge, à Fundação Thomson Reuters.
"Isso pode acabar por reduzir nossa capacidade de realizar projetos e até forçar o completo fechamento. Se todas as agências precisarem se retirar, isso afetará milhões de pessoas", disse Mogge, que acaba de voltar do misterioso país.
O Banco da China fechou neste mês a conta do estatal Banco de Comércio Exterior da Coreia do Norte, que já estava sob sanções dos EUA desde março, pela acusação de ajudar o programa nuclear do país.
O banco chinês não explicou os motivos da medida e não quis fazer comentários adicionais.

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