Eles estão em greve desde o começo da semana.
Outras áreas da prefeitura também paralisaram as atividades.
A concentração dos funcionários da saúde começou na Praça da Estação. Eles fizeram uma assembleia e decidiram que a greve vai continuar. Depois disso, saíram em caminhada pelo Centro da capital mineira. Por volta das 14h, o protesto foi encerrado, de acordo com a Polícia Militar.
Uma agente comunitária levou uma carteira de trabalho para o protesto. Nela, o registro da remuneração estava R$ 598, abaixo do salário mínimo que é de R$ 678. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, nenhuma categoria recebe remuneração menor que o salário mínimo. Os agentes comunitários de saúde ganham complementação para chegar ao valor, de acordo com o órgão.
A categoria reivindica reajuste salarial de 22% e melhores condições de trabalho. No dia 13 de março, o Sindicato dos Servidores Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) entregou para a prefeitura uma pauta com 11 reivindicações.
Os servidores pedem também reajuste do vale-alimentação para R$ 25 e a abertura de concursos públicos para pôr fim à terceirização na prefeitura. No dia 18 de abril, os trabalhadores já haviam feito um protesto. Eles caminharam da Praça da Estação em direção à Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte.
Ainda segundo os manifestantes, o percentual de 22% foi estipulado porque, segundo eles, os vereadores tiveram um reajuste salarial de 38% em quatro anos, enquanto os servidores municipais conseguiram 18%. Os sindicalistas pegaram esse percentual e os índices da inflação e chegaram aos 22%.
Segundo a prefeitura, já havia sido apresentada uma proposta de reajuste salarial de 6,2% e de aumento de 6,67% no vale-refeição, a partir de dezembro. A administração municipal ainda não divulgou um balanço da paralisação.
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