MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Correios e bancários mantêm greve no Acre


Sindicato dos Correios espera contraproposta em Brasília.
Mais agências bancárias devem ser fechadas para fortalecer paralisação.

Tácita Muniz Do G1 AC

Greve dos Correios no Acre (Foto: Rayssa Natani / G1)Greve dos correios foi deflagrada no último dia 18  (Foto: Rayssa Natani / G1)
Os sindicatos dos bancários e dos Correios confirmaram, na manhã desta segunda-feira (30), que o movimento da greve não previsão para acabar. De acordo com as categorias, as empresas negam entrar em acordo com o que os servidores estão pedindo. Enquanto os Correios tentam uma negociação em Brasília, os bancários se moblizam para fortalecer o movimento fechando algumas agências do interior do Acre que ainda estavam em funcionamento.
Em Brasília desde da útlima terça -feira (24), a presidente do sindicato dos Correios, Suzy Cristiny, disse que foi participar da negociação. Ela afirma que a previsão para um possível acordo está marcado para o dia 14. "A empresa já tinha confirmado que não ia mais negociar, nos mobilzamos e protocolamos uma contraproposta no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A empresa ficou de nos retornar hoje, o julgamento está marcado apenas para o dia 14 de outubro. Pode ter uma audiência extra, se não tiver negociação, a expectativa para o desfecho é somente no dia 14", disse.
Presidente do sindicato dos Bancários, Edmar Batistela, reafirma que os banqueiros não aceitaram a proposta da categoria e se negam a negociar com a classe. Nenhuma agenda nova de negociação está marcada para os próximos dias e a greve segue por tempo indeterminado. "Eles continuam com uma posição irresponsável com a sociedade, mantendo uma proposta indecente que não atendem nem a inflação do período", explicou.
greve bancos paralisação rio branco acre (Foto: Tácita Muniz/G1)Parados desde o último dia 19, bancários querem fortalecer movimento  (Foto: Tácita Muniz/G1)
Para fortalecer o movimento, Batistela disse que a intenção agora é fechar agências que ainda estavam funcionando. "Vamos fechar algumas agências do interior, como Senador Guiomard, a intenção é que os banqueiros se sintam pressionados e voltem para a mesa de negociação. Na ganância pelo lucro a qualquer custo, eles não se dispõem a uma negociação".
Sobre os prejuízos causados à população, Batistela afirma ter conhecimento, mas pede apoio da sociedade. Ele afirma que a categoria também está lutando para melhorias nos serviços bancários. "Nós sabemos dos transtornos da sociedade, pedimos apoio. Qualquer reclamação, acionem a central dos bancos e também se encaminhem ao Procon, porque só assim eles se sentirão pressionados para que tudo volte a normalidade", enfatiza.
De acordo com o presidente do sindicato, a categoria também luta pelo aumento de números de agências e também mais contratações para qualificar o atendimento nos bancos. Porém, se deparam com a negativa na retomada das negociações. "Lucro para atender nossas negociações eles têm, só que pela ganância, eles não querem abrir mão e voltarem a negociar", finaliza.

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