MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Idosos também podem ter vida sexual ativa, defende aposentado

Dia Internacional do Idoso é comemorado nesta terça-feira (1º).
Médico revela principais problemas enfrentados por iodos.

Do G1 SE

Idade dos casais varia entre 55 e 85 anos (Foto: Chico Batata/Agecom)Dia Internacional do Idoso é comemorado nesta terça-feira (1º) (Foto: Chico Batata/Agecom)
José Augusto Prado é médico aposentado e voluntário há 22 anos do Lar de Idosos Nossa Senhora de Lourdes (Same), em Aracaju, durante a entrevista concedida ao G1 no Dia Internacional do Idoso, comemorado nesta terça-feira (1º), ele fala sobre a vida sexual e abandono familiar dos idosos, além de mostrar sua percepção do serviço público de saúde em Sergipe.
G1: Por que a vida sexual do idoso ainda é vista com preconceito pela sociedade?
Dr. Augusto Prado -
A sociedade com o um todo, tende a descartar o idoso. Considera incapaz, impotente, improdutivo, imbecil e demente. Quando esse idoso ainda permanece com certo nível da libido e com relativa atividade sexual é logo taxado de imoral, indecente, doente mental, por considerar que esse tipo de atividade é exclusiva do jovem, o que é uma pura e mera ilusão.
G1: O sexo pode favorecer na qualidade de vida do idoso?
Dr. Augusto Prado -
Aqueles que se mantêm ativos, seguramente possuem e  desfrutam de um nível de qualidade de vida bem melhor, pois o sexo além de proporcionar um prazer físico, tem um significado adicional que representa um nível  bom de saúde orgânica, seja ela física ou psíquica.

G1: A saúde pública em Sergipe está preparada para cuidar do paciente idoso?
Dr. Augusto Prado –
De acordo com o que observamos no dia-a-dia estas políticas não se mostram eficientes para o atendimento dessa demanda tão especial, como ser social e merecedor do maior respeito. E várias razões levam os dirigentes a não se interessarem na eficácia dessas políticas: o idoso, na sua maioria não mais produz, não vota e não tem mais o poder de comando familiar. Sua sobrevida é naturalmente bem mais curta que a população em geral, no entanto recebe dos cofres públicos recursos de aposentadoria ou pensão.

G1: Qual o ponto mais forte ou mais fraco desse serviço aqui no estado?
Dr. Augusto Prado
- A mais forte é a distribuição de medicamentos, porém nem sempre é eficiente. Já a mais fraca é a baixíssima atenção que é dispensada a esse grupo que agora não mais desperta o interesse político e social dos governantes.

G1 - Que tipo de comportamento familiar favorece a depressão no idoso?
Dr. Augusto Prado -
O comportamento do grupo familiar como a desatenção, falta de afeto, diálogo alegre e respeitoso, ausência de cuidados básicos, que somados levam a exclusão familiar.

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