MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

População será ouvida a respeito dos impactos ambientais no rio Araguari


Moradores de 5 municípios serão orientados por pesquisadores da Unifap.
Evento reúne entidades e empresas que realizam atividades na bacia do rio.

John Pacheco Do G1 AP
Evento reuniu entidades que realizam atividades no Rio Araguarí, no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)Evento reuniu entidades que desenvolvem atividades
no Rio Araguari, no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
Pesquisadores e analistas ambientais vão consultar a população dos municípios de Cutias, Ferreira Gomes, Pedra Branca, Porto Grande e Serra do Navio, localidades banhadas pela bacia do rio Araguari, a maior do Amapá, para saber sobre os impactos da construção de hidrelétricas e o desvio do curso do rio.
O objetivo é consolidar um banco de informações mais precisas para desenvolver políticas que evitem desastres ambientais na região, que é polo pesqueiro e turístico, através do fenômeno da pororoca.
Até 2016 serão construídas 3 hidrelétricas ao longo do rio Araguari. Como fase inicial desse processo, aconteceu em Macapá nesta quinta-feira (31) um workshop onde foram ouvidos representantes de entidades ligadas diretamente às atividades realizadas na bacia.
Carla Moreira, analista ambiental  (Foto: John Pacheco/G1)Carla Moreira analista ambiental da empresa que
realiza as obras da hidrelétrica no Araguarí
(Foto: John Pacheco/G1)
Entre elas, a empresa responsável pela construção de uma das 3 usinas no rio, além de representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Instituto de Mapeamento e Ordenamento Territorial (Imap) e Eletronorte. O encontro é organizado pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) e pela organização Conservação Internacional (CI-Brasil).
"Mesmo sendo uma bacia de suma importância para o Estado, as informações a respeito de impacto, habitação, recursos florestais e hídricos devem ser analisadas com mais precisão, para que possamos fomentar futuramente uma cartilha de projetos para o desenvolvimento sócioambiental da região", frisou Alan Cunha doutor em Ciências Ambientais e Biodiversidade da Unifap.
Pororoca é uma das atrações turísticas do Rio Araguarí, no Amapá (Foto: Adriano Monteiro/Divulgação)Pororoca é uma das atrações turísticas do Rio
Araguari, no Amapá
(Foto: Adriano Monteiro/Divulgação)
De acordo com Carla Moreira, analista ambiental da empresa que realiza a construção da usina hidrelétrica no município de Ferreira Gomes, a 137 quilômetros de Macapá, serão atingidas diretamente pela obra as áreas de 2 municípios.
"Trabalhamos diretamente com o perímetro da construção, nos municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande. A empresa auxilia o programa de capacitação para os técnicos que vão desenvolver o plano de avaliação estratégica, que levanta dados para desenvolver o comitê da bacia", explica.
Esses dados serão repassados posteriormente à Sema para acionar mecanismos que contribuam para a relação entre as populações que dependem do Araguari e as obras da hidrelética.

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