MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Geddel se afasta da Caixa para não ficar no ‘banco’ e apressa oposição

Regina Bochicchio
A TARDE
  • Joá Souza | Ag. A TARDE
    Geddel diz que não quer ficar no "banco de reserva"
O presidente do PMDB-BA e pré-candidato do partido ao governo baiano, Geddel Vieira Lima, considera que as oposições (PMDB/DEM/PSDB) estão "estendendo demais o assunto" sobre a definição de nome do candidato às eleições de 2014 . Afirma que ele não quer ficar "no banco de reserva".

Geddel disse que falou nesta terça-feira, 26, com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e solicitou que o desligasse da função que ocupa na Caixa Econômica Federal (CEF) o quanto antes. Temer teria dado um prazo de 10 dias para resolver a questão.

Além de Geddel, que declara sua pretensão de concorrer ao pleito, o ex-governador Paulo Souto (DEM) tem o nome cotado para a disputa da sucessão estadual pela oposição. Souto até hoje não se coloca publicamente como pré-candidato mas fontes do DEM e PSDB dizem que ele está se empolgando.

A tese que Geddel tem defendido há tempos é a de que diante do anúncio da candidatura do PT - que pode ocorre no final dessa semana -, os partidos têm de se definir para não perder campo e ganhar musculatura eleitoral. Senão, ficarão parados enquanto outros ganham terreno.

Rapidez

"Isso tem que se colocar agora para que a candidatura não seja do banco de reserva. Esse assunto já está se estendendo demais. Tenho vida pública para ficar em banco de reserva", disse Geddel.

Ele disse, ainda, ter "o melhor dos entendimentos" com Paulo Souto e que, caso ele (Souto) decida ser candidato, irão sentar para conversar sobre o que é melhor para o projeto da oposição. Sobretudo considerando os adversários do PT e, provavelmente, do PSB.

"A minha tese é a de que diante de um fato novo e relevante a gente deve avaliar a escolha do nome o quanto antes. Evidente que se o PT lança seu candidato isso é um fato novo e relevante para a oposição", diz Geddel, e continua: "Tese pode ou não ser aceita. E não estou dizendo que tem que ser rápido para que seja o meu nome. É só uma questão de atitude diante dos problemas", declarou Geddel.

O presidenciável Aécio Neves (PSDB), o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) devem conversar com Souto para tratar do assunto nos próximos dias.

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