por
Rayllanna Lima
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
O Art. 15 da lei citada por Luiza afirma que “no planejamento e na urbanização de vias, praças, dos ogradouros, parques e demais espaços de uso público, deverão ser cumpridas as exigências dispostas nas normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”. Isso determina que o acesso às praias deva ser feito através de rampas específicas e pisos fixos ou removíveis prolongados na direção do mar.
Praia sem barreiras
Criado em janeiro do ano passado, o projeto de acessibilidade “Praia Sem Barreiras”, desenvolvido pela Secretaria de Turismo de Pernambuco (Setur-PE), já recebeu até premiação do Ministério do Turismo. A iniciativa visa auxiliar pessoa com deficiência física ou mobilidade reduzida por conta da idade, para que possam se refrescar nas praias do Nordeste.
Em Olinda, por exemplo, um caminho foi montado desde um ponto de ônibus perto da praia até o posto de auxílio à beira-mar, equipado ainda com banheiros adaptados e rampas de acesso. Além disso, profissionais qualificados foram colocados em prontidão para ajudar durante banhos de mar, utilizando cadeiras de rodas anfíbias e coletes salva-vidas.
Segundo informações de Tania Scofield, presidente da Fundação Mario Leal Ferreira (FMLF), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Habilitação e Meio Ambiente (Sedham), já está sendo elaborado projeto de acessibilidade para as praias de Salvador. Inicialmente, dez praias serão contempladas.
“Todos os projetos de requalificação das praias, já elaborados e em elaboração nesta gestão de ACM Neto, contemplam a acessibilidade nas praias de São Tomé de Paripe, Tubarão, Itapuã, Piatã, Rio Vermelho, Jardim de Alah, Ribeira, Barra, Stella Maris e Praia do Flamengo”, informou Tânia. Ainda segundo ela, todas as praias de Salvador terão acessibilidade à medida que as obras de requalificação forem implantadas.
A Barra, que já está sendo requalificada, até o finalização da obra receberá rampas de acesso à praia, informou a presidente da FMLF. “O projeto de requalificação da Barra prioriza o pedestre e garante acessibilidade universal, mediante a implantação da rota de acessibilidade, do espaço compartilhado, do piso tátil e das rampas de acesso à praia”, concluiu.
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