MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 25 de janeiro de 2014

As trapalhadas de Cardozo à frente do Ministério da Justiça


A crise nos presídios maranhenses é apenas a mais recente delas

por Marlos Ápyus  //  BLOG IMPLICANTE
dilma cardozo 495x338 As trapalhadas de Cardozo à frente do Ministério da Justiça
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, não é das autoridades mais discretas. Quando se trata de polêmica, já provou que não costuma ter medo de se aproximar delas. São tantas em sua curta gestão que o R7 resolveu fazer uma compilação para relembrar suas principais trapalhadas no comando.
Em dezembro de 2012, quando Rosemary de Noronha, ex-chefe do Gabinete da Presidência em São Paulo, foi acusada de conseguir cargos para aliados e parentes utilizando para isso a influência de sua proximidade com o ex-presidente Lula, o Ministro precisou defender-se negando que a Polícia Federal a tenha protegido, mesmo com o telefone dela estranhamente escapando do grampo.
Cardozo ironizou a afirmação, garantindo que a atuação da PF foi “republicana”, sem interferências políticas, e justificou a ausência de “grampos” telefônicos para investigar a ex-funcionária da Presidência.
No ano seguinte, em maio, foi a vez de Cardozo meter os pés pelas mãos ao falar sobre os boatos do fim do Bolsa Família. Ele afirmou que a Polícia Federal trabalhava com a hipótese de os rumores serem um ato planejado:
“Evidentemente houve uma ação de muita sintonia em vários pontos do território nacional, o que pode ensejar a avaliação de que alguém quis fazer isso deliberadamente, planejadamente, articuladamente”, disse.
Apenas um mês depois, à época dos protestos que tomaram o território nacional, a presidente Dilma anunciou uma Constituinte exclusiva para promover uma reforma política no país. Por não ter previsão em lei, a ideia acabou sendo abandonada, e o Ministro da Justiça afirmou que a presidente não havia nem mesmo mencionado uma Constituinte.
Em novembro de 2013, Cardozo irritou o PSDB ao enviar à Polícia Federal um dossiê apócrifo no qual havia denúncias acerca de um cartel no Metrô de São Paulo. Sem conseguir provar as acusações ou a procedência do dossiê, o Ministro precisou se explicar na Comissão de Constituição e Justiça.
Recentemente Cardozo já voltou às manchetes mesmo com 2014 ainda engatinhando. Conhecido por ser bastante enfático nas críticas às políticas de segurança de São Paulo, ele convenientemente se mostrou compreensível na crise presidiária junto ao governo de aliados no Maranhão, anunciando um plano emergencial para o estado, com mais policiais e transferência de presos.
“Algumas ações não poderão ser detalhadas. Segurança pública não pode ter muitos detalhes. Não me perguntem números, datas e quantidade”, disse.

Há uma crise de segurança no Brasil, principalmente no Nordeste, onde 8 das 9 capitais figuram entre as 50 cidades mais violentas do mundo. O mesmo Nordeste que o PT vem utilizando em suas campanhas como case de sucesso de seus anos à frente do governo federal. Fica difícil acreditar que o problema encontrará alguma solução quando o principal nome à frente da justiça passa tanta insegurança no comando.

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