MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 5 de janeiro de 2014

Ativista faz campanha pelo fim de cobrança em banheiros públicos


"Nem sempre a gente tem dinheiro", argumenta.
Jesus Freire coletou assinaturas durante dois meses para campanha.

Yuri Marcel Do G1 AC

Ativista pede fim de cobrança em banheiros públicos (Foto: Rayssa Natani/G1)Ativista pede fim de cobrança em banheiros públicos (Foto: Rayssa Natani/G1)
O ativista Jesus Freire iniciou uma campanha para acabar com a cobrança de taxa em banheiros públicos de Rio Branco. Ele pretende ainda, estimular a construção de outros espaços como esse na capital. Para ele, há poucos banheiros públicos na cidade e nem sempre as pessoas podem pagar o valor cobrado.
Durante dois meses Freire, com o apoio de alguns amigos, começou a coletar assinaturas com o objetivo de enviar para a Câmara de Vereadores de Rio Branco e ao prefeito Marcus Alexandre (PT-AC) o texto de um projeto de lei de iniciativa popular extinguindo a cobrança.
Ele conta que o projeto visa assegurar a gratuidade do uso de banheiros públicos em locais como o Terminal Urbano, a Rodoviária Internacional de Rio Branco e os mercados públicos. “Imagine que em Rio Branco vivem aproximadamente 370 mil pessoas que não têm acesso a esse serviço. Então, se não existe, o cidadão está sujeito a utilizar a via pública e sofrer sanções das autoridades”, argumenta.
O ativista pede ainda que o serviço passe a ser oferecido em outras áreas da cidade como praças e parques. "A Gameleira é um ponto turístico, mas o Poder Público não disponibiliza lá um banheiro que possa ser utilizado pelos turistas e as pessoas que trabalham ali como comerciantes e taxistas", explica.
Freire conta que ele mesmo chegou a enfrentar o problema quando tentou utilizar um dos banheiros localizados no Terminal Urbano, no centro de Rio Branco.
“No dia a dia como usuário de transporte coletivo presenciamos essa afronta ao cidadão que por não ter R$ 1 para pagar a taxa, fica impedido e passa por constrangimento. Nem sempre a gente tem dinheiro suficiente, parece ser uma quantia irrisória, mas para quem não tem, faz diferença. Eu não tinha dinheiro e fui impedido”, conta.
Ele cita ainda casos de idosos e pessoas com problemas de saúde que às vezes não conseguem utilizar o banheiro. “O povo já paga impostos por esses serviços. Faço um apelo ao prefeito para que ele sancione o projeto em benefício da população e amplie esses serviços. Nas grandes capitais não se paga banheiro público, por que aqui seria diferente?”, questiona.
Cobrança é legal
De acordo com a Prefeitura de Rio Branco, a cobrança de taxa de manutenção para banheiros públicos está dentro da lei. Além disso, nem todos os espaços onde Freire gostaria de implantar o serviço são administrados pela Prefeitura, mas pelo Governo do Estado.

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