MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 25 de janeiro de 2014

Ato contra Copa tem fogo em carro, agências quebradas e prisões em SP


Polícia Militar deteve suspeitos de tumulto em hotel na Rua Augusta.
Fusca foi incendiado e carro da Guarda Civil Metropolitano, depredado.

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo

Fusca pegou fogo nas imediações da Praça Roosevelt. (Foto: Reprodução/TV Globo)Fusca pegou fogo nas imediações da Praça Roosevelt. (Foto: Reprodução/TV Globo)

O ato realizado neste sábado (25) em São Paulo contra a Copa do Mundo terminou em atos de vandalismo no Centro de São Paulo. A manifestação começou pacífica na Avenida Paulista e chegou a reunir 2,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Entretanto, quando o grupo chegou ao centro, manifestantes mascarados destruíram vidraças de agências bancárias, concessionárias e carros.

Manifestações semelhantes foram convocadas em outras cidades do país. (O G1 acompanhou em tempo real a manifestação em São Paulo, em fotos e vídeos: veja aqui.)
Até por volta das 21h40, a Polícia Militar não tinha divulgado balanço de prisões. Entretanto, o G1 acompanhou ao menos 11 pessoas sendo em um hotel na Rua Augusta. A PM suspeita que eles tenham praticado vandalismo e se refugiado no local.
Desde a madrugada alguns manifestantes já se concentravam em barracas no vão livre do Masp. A concentração se intensificou ao longo da tarde, quando, além de um grupo de jovens mascarados, se reuniram ao ato integrantes do Fórum Nacional de Saúde, o coletivo "Não vai ter Copa", Periferia Ativa, Conlutas e Aneel.
mascarados paulista (Foto: Tatiana Santiago/G1)Mascarados estiveram presentes desde o começo
do ato na Av. Paulista (Foto: Tatiana Santiago/G1)
O grupo saiu em marcha pouco depois das 17h na Avenida Paulista. A manifestação seguiu sem incidentes até o Centro, apesar de ter ocorrido troca de empurrões entre PMs e manifestantes na descida da Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. Lojistas foram orientados a fechar as portas.

Ao chegar ao Viaduto Maria Paula, alguns jovens começaram a correr para se livrar da escola da PM. Segundo o tentente-coronel que comandava a operação, havia 950 policiais somente na Avenida Paulista.
Foi no Centro, nas imediações da Rua Barão de Itapetininga, que foram ouvidas as primeiras explosões, cuja origem não foi identificada. Pouco depois, um grupo de mascarados, que estava na região da Praça Roosevelt depredou uma agência do banco Itaú e depredou uma viatura da Guarda Civil Metropolitana. Na mesma região, um Fusca pegou fogo. Jovens chegaram a relatar a equipe da TV Globo que o carro não teria sido alvo da ação e que ele se incendiou após uma lixeira ter sido queimada.
Manifesto foi lido pelo grupo (Foto: Tatiana Santiago/G1)Manifesto foi lido pelo grupo antes da marcha
(Foto: Tatiana Santiago/G1)
Na sequência, foram registrados atos de vandalismo na região da Rua Augusta. Vidros de uma agência do Santander, de uma concessionária e de um prédio foram quebrados.

Manifesto
Antes de a caminhada começar, os jovens distribuíram um manifesto. No texto, eles afirmam que as manifestações de junho de 2013 mostraram que os brasileiros já perceberam que "os gastos bilionários na construção de estádio não melhorama vida da população, apenas retiram investimentos dos direitos sociais."

O texto diz ainda que povo não pode admitir megaeventos que, segundo os grupos, só servem ao lucro das empresas. "Nossa proposta é barrar a copa. Nosso manifesto é em defesa das pessoas, contra os interesses do lucro e daqueles que querem transformar tudo em mercadoria", afirma o manifesto.
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Manifestantes ocupam o Vão Livre do Masp na Avenida Paulista em São Paulo, SP, na madrugada deste sábado (25). O ato é integrado com a manifestação contra a Copa do Mundo que será realizado na tarde deste sábado. (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/ Estadão Conteúdo)Manifestantes ocupam o Vão Livre do Masp na Avenida Paulista em São Paulo, SP, na madrugada deste sábado (25). O ato é integrado com a manifestação contra a Copa do Mundo que será realizado na tarde deste sábado. (Foto: Gabriela Biló/Futura Press/ G1)

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