MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Aumenta número de banhistas queimados por águas-vivas no PR


Já foram registrados 5.889 casos desde o dia 20 de dezembro de 2013.
Maior parte dos casos acontece em Matinhos e Pontal do Paraná.

Kelly Krukoski Do G1 PR

Segundo boletim, apenas dois quilômetros dos 90 km da costa litorânea são considerados impróprios para banho (Foto: Arnaldo Alves / AENotícias) Foram registrados 2.389 casos de queimaduras
entre o dia 6 e esta segunda-feira (13) (Foto:
Arnaldo Alves / AENotícias)
O número de queimados por águas-vivas no litoral paranaense continua aumentando – do dia 6 até esta segunda-feira (13), foram registrados 2.389 casos nas praias do estado. Desde o início da Operação Verão, no dia 20 de dezembro de 2013 até o dia 6, havia 3,5 mil ocorrências de queimaduras. No total, já são 5.889 casos de queimaduras por águas-vivas no litoral, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
Este número já é 12 vezes maior que os registros de queimados durante toda Operação Verão da temporada 2012- 2013. À época, foram registrados apenas 486 casos. Segundo a Secretaria Estadual Saúde (Sesa), durante a primavera e o verão, as águas-vivas são carregadas por correntes marítimas até a beira da praia ocasionando os acidentes.
A maioria dos casos aconteceu entre os balneários de Matinhos e Pontal do Paraná.  Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, apesar do número ser expressivo, a situação não é considerada alarmante, pois os animais que apareceram nas praias são filhotes. Com isso, a irritação provocada na pele pelo contato com as águas-vivas não é intenso.
Entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012,  foram registrados mais de 20 mil casos de queimaduras por águas-vivas no litoral do estado, conforme os bombeiros. Porém, naquela temporada, os animais eram maiores e, por essa razão, as queimaduras eram mais graves.
Já nesta temporada, apenas ocorrências leves foram registradas.  Na maioria dos casos, os atendimentos são feitos na praia, sem necessidade de encaminhamento para o pronto-socorro.
Para o oceanógrafo e vice-diretor do Centro de Estudos do Mar (Cem), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), José Guilherme Bersano Filho, uma série de fatores pode justificar o aumento do número de casos. Segundo ele, os períodos de primavera e verão favorecem a reprodução das águas-vivas.
Não se sabe o que provocou o aumento do número de queimaduras por água-viva no litoral do PR (Foto: Divulgação/ Sesa) Segundo oceanógrafo, os períodos de primavera e
verão favorem a reprodução das águas-vivas
(Foto: Divulgação/ Sesa)
Já o superintendente de vigilância em saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Sezifredo Paz, explica que é comum aumentar o número de águas-vivas próximo aos banhistas. Ele destaca que, pelo fato de estas ocorrências serem previsíveis, os guarda-vidas são treinados para atender os banhistas. Colaboradores da Sesa estão distribuindo folhetos educativos nas praias para alertar a população sobre os riscos e cuidados.
Como forma de prevenção, a orientação da Secretaria de Saúde e dos bombeiros é para que os banhistas perguntem aos guarda-vidas se, no local, há registro de casos antes de entrar na água. Além disso, entrar na água até a altura da cintura também pode diminuir a probabilidade de queimaduras.
Os bombeiros recomendam que os banhistas lavem o local da queimadura com a própria água do mar e com vinagre. Não se deve lavar com água doce, pois ela pode piorar a queimadura.

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