MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Bebê nasce com 5,32 kg em Presidente Prudente


Menino nasceu nesta terça-feira (7), no Hospital Estadual.
Pais tiveram que trocar diversas peças do enxoval e fraldas.

Ynaiê Botelho Do G1 Presidente Prudente

Sheila e Luiz Marcelo posam com o grande Luiz Gustavo e Letícia, filha dela (à frente) (Foto: Ynaiê Botelho/G1)Sheila e Luiz Marcelo posam com o grande Luiz Gustavo e Letícia, filha dela (à frente) (Foto: Ynaiê Botelho/G1)
O Hospital Estadual de Presidente Prudente registrou o nascimento de um bebê bem maior do que os outros recém-nascidos. Luiz Gustavo nasceu nesta terça-feira (7), com 5,32 kg e 57 centímetros – o comum é que meninos nasçam com cerca de 3,5 kg, segundo os médicos. O tamanho da criança pegou de surpresa até os pais, o vendedor Luiz Marcelo Moreira e a auxiliar geral Sheila Maria Ambrósio, ambos de 36 anos, que esperavam um bebê com cerca de 4 kg.
“Os médicos disseram que era um menino grande, mas não sabíamos que chegaria a esse peso”, afirma a mãe, que passou por cesariana para a dar à luz, após gestação de nove meses.
Mas fatos unisitados permearam a gravidez desde o começo, já que ela só foi descorta no quinto mês. “Minha menstruação sempre foi irregular. No terceiro mês, realizei alguns exames médicos para tomar remédios para emagrecer e a médica não percebeu nada. Foi quando surgiram as manchas na minha pele, que também apareceram na minha primeira gravidez. Então, suspeitei, fiz um exame e deu positivo. Eu já estava quase no sexto mês”, conta.
Luiz Gustavo nasceu com 5,32 kg, fato considerado 'incomum' pelos médicos (Foto: Ynaiê Botelho/G1)Luiz Gustavo nasceu com 5,32 kg, fato considerado
'incomum' pelos médicos (Foto: Ynaiê Botelho/G1)
Sheila tem outros dois filhos de um primeiro relacionamento. “Na primeira vez, meu filho nasceu com peso normal, 3,7 kg. Já a menina, nasceu grande, com quase 4 kg. No entanto, o Luiz Gustavo surpreendeu, os nove meses de gestação foram muito difíceis”, destaca.
O tamanho do bebê mexeu também com os preparativos do casal. “Não pude acompanhar o parto, mas já estávamos com tudo pronto só esperando ele nascer. Quando a enfermeira veio me mostrar a criança, tive que voltar para casa, porque tudo que eu trouxe na primeira bolsa não ia servir nele”, lembra o pai.
As roupas e fraldas, preparadas com todo carinho para o recém-nascido, segundo os pais, terão que ser trocadas. “Ele perdeu tudo. Compramos e ganhamos roupinhas e fraldas pequenas e ele já está usando tamanho M”, relata a mãe.
No entanto, as medidas da criança são proporcionais à felicidade da família. “Ele é abençoado e nós também somos por ter uma criança tão especial. Ele é quietinho, não dá trabalho nenhum”, diz Luiz Marcelo.
Família precisou trocar roupas compradas durante a gestação, já que não serve no bebê (Foto: Ynaiê Botelho/G1)Família precisou trocar roupas compradas durante
a gestação, já que não serve no bebê
(Foto: Ynaiê Botelho/G1)
Grandes cuidados
De acordo com o pediatra responsável pelo hospital, Daniel Honorato, é normal que um bebê nasça com essas medidas, no entanto, ele não considera uma situação comum. “Não é frequente registrarmos dados como este. Há muito tempo, tivemos um caso no hospital de um bebê que nasceu com 6 kg. Mas o comum, para meninos, é o peso médio de 3,5 kg e, para meninas, 3,3 kg”, afirma.
O motivo do excesso de peso da criança, conforme o profissional, está relacionado a diversos fatores, entre eles, a obesidade adquirida durante a gravidez. “Nesse caso específico do Luiz Gustavo, a mãe ganhou peso na gestação. Quando há excesso de peso no nascimento da criança, o bebê é considerado macrossômico. Por isso, o Luiz vai ficar em observação até o próximo sábado [11], para que possamos controlar os índices de glicose”, explica o profissional.
Para evitar a macrossomia, o médico orienta às gestantes que acompanhem a gravidez por meio de exames e do pré-natal. “A mãe precisa de orientações, principalmente em casos de obesidade, relacionadas à alimentação. No futuro, uma criança macrossômica pode ter complicações cardiovasculares e problemas com o controle de peso”, destaca.

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