Hotéis terão que repassar tarifas para Secretaria Nacional do Consumidor.
Setor hoteleiro e representantes do governo tiveram reunião nesta quinta.
Os preços de hospedagens no Rio durante o carnaval e o Réveillon serão
os parâmetros utilizados pela Secretaria Nacional do Consumidor
(Senacon) para identificar abusos nas tarifas durante a Copa do Mundo na
cidade. De acordo com Juliana Pereira, Secretaria da Senacon, os hotéis
vão repassar os preços para a secretaria previamente, mas também devem
ter transparência com o consumidor e divulgar em suas páginas na
internet as razões para aplicar determinada cobrança.
A tentativa de acordo ocorreu em um hotel em Copacabana, Zona Sul do Rio, nesta quinta-feira (16). A ideia do encontro entre o governo e a associação hoteleira era gerar um consenso entre as partes, mas ainda não há um protocolo definido para que o turista, em especial os que não sabem os precos adotados nessa épocas, possam se proteger das tarifas injustas.
Indefinição de processos
A vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Sônia Chami, confessa que a forma como esse esclarecimento será feito e o prazo para acontecer ainda não foram definidos.
"O consumidor tem que ter bom senso. Não sei como eu vou vender um produto dizendo o quanto ele custava no ano passado. Eu confesso que não sei como isso vai ocorrer e vamos definir nesta tarde", disse ela.
A secretária estadual de Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, também presente na reunião, disse que está fazendo um levantamento com os hotéis para saber as tarifas que devem ser cobradas no período dos jogos.
Multa de até R$ 7 milhões
"Não podemos impedir que um hotel cobre determinado preço, mas podemos verificar se o preço que eles estavam dizendo para nós que vão cobrar será respeitado de fato durante a Copa", disse, afirmando ainda que hotéis que mudarem de preço após a divulgação para o órgão oficial podem pagar multa de até R$ 7 milhões.
O encontro desta quinta contou com a presença da ABIH-RJ, da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e com a participação do comitê Interministerial de acompanhamento de preços, tarifas e qualidade de serviços para a Copa do Mundo.
A tentativa de acordo ocorreu em um hotel em Copacabana, Zona Sul do Rio, nesta quinta-feira (16). A ideia do encontro entre o governo e a associação hoteleira era gerar um consenso entre as partes, mas ainda não há um protocolo definido para que o turista, em especial os que não sabem os precos adotados nessa épocas, possam se proteger das tarifas injustas.
Indefinição de processos
A vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Sônia Chami, confessa que a forma como esse esclarecimento será feito e o prazo para acontecer ainda não foram definidos.
"O consumidor tem que ter bom senso. Não sei como eu vou vender um produto dizendo o quanto ele custava no ano passado. Eu confesso que não sei como isso vai ocorrer e vamos definir nesta tarde", disse ela.
A secretária estadual de Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, também presente na reunião, disse que está fazendo um levantamento com os hotéis para saber as tarifas que devem ser cobradas no período dos jogos.
Multa de até R$ 7 milhões
"Não podemos impedir que um hotel cobre determinado preço, mas podemos verificar se o preço que eles estavam dizendo para nós que vão cobrar será respeitado de fato durante a Copa", disse, afirmando ainda que hotéis que mudarem de preço após a divulgação para o órgão oficial podem pagar multa de até R$ 7 milhões.
O encontro desta quinta contou com a presença da ABIH-RJ, da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e com a participação do comitê Interministerial de acompanhamento de preços, tarifas e qualidade de serviços para a Copa do Mundo.
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