MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 4 de janeiro de 2014

Especialistas falam sobre caso de morte após uso de alisante

A TARDE
  • Margarida Neide / Ag. A TARDE
    A cabeleireira Vanda Oliveira diz que o produto causa, no máximo, pequenas queimaduras
A morte de Maria Cleide Lopes da Silva, após a aplicação de um alisante e relaxante para cabelos, da marca Salon Line, nos cabelos, em Barreiras, no oeste baiano, foi assunto na última sexta-feira, 3, entre cabeleireiros e dermatologistas de Salvador.
Segundo a médica Pretusca Pirajá, do Instituto de Dermatologia e Alergia da Bahia, a ocorrência de morte não é comum, mas pode acontecer em alérgicos. "Uma pessoa pode usar um produto durante 20 anos e não sentir nada. Mas, se for alérgica, terá uma reação em algum momento", afirma.
A dermatologista também chama a atenção para a negligência na aplicação de produtos químicos por alguns cabeleireiros: "Geralmente, a cliente nem sabe quais substâncias compõem o produto".

Efeitos colaterais
Profissional há 35 anos e dona de salão em Brotas, Vanda Oliveira afirma que a substância usada pela dona de casa de Barreiras provoca efeitos colaterais leves: "O máximo que pode acontecer são queimaduras leves no couro cabeludo ou queda capilar".
O cabeleireiro Carlos Fontes diz ser comum a cliente mentir sobre o histórico de química: "Nesse caso, a culpa não é do cabeleireiro". "É possível identificar  se o cabelo passou pelo processo e indicar outro produto se preciso", afirma o também cabeleireiro Ruy Ribeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário