por
Rivânia Nascimento
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
A tradicional lavagem das escadarias da Colina Sagrada realizada
pelas baianas, os cânticos de louvor e o hino em homenagem ao Senhor do
Bonfim, cantado em voz alta por milhares de baianos e turistas,
marcaram o final do cortejo da festa do Bonfim, uma das mais
tradicionais, emocionantes e belas da Bahia.
Vestida de branco, sorriso no rosto e uma fé inabalável. Foi assim que a cadeirante Tânia Nunes da Silva chegou ao final do cortejo. Acompanhada da amiga Eliete de Jesus, as duas contaram que saíram bem cedo da Igreja da Conceição da Praia, em direção à Colina Sagrada, para agradecer ao senhor do Bonfim pelas bênçãos alcançadas e pedir proteção para o novo ano. “Eu participo da festa desde criança. Achei maravilhosa a mistura dos católicos com as baianas. Afinal, a festa é católica. Acho um ótimo momento para exercitarmos a tolerância religiosa”, disse.
A fé no Senhor do Bonfim motivou muitos turistas a irem a pé até a Colina. O carioca Vanderlei Fontes participou pela primeira vez da caminhada e se disse muito satisfeito. “Estou encantado com a organização da festa. Essa fé dos baianos não existe em nenhuma outra parte do mundo, só aqui”, disse.
Na frente da Igreja o reitor da Basílica, padre Edson Menezes presidiu a missa e emocionou milhares de pessoas. Os devotos entoaram cânticos como Hosana nas alturas, Marcas do que se foi e o Hino do Senhor do Bonfim, trilha sonora para o percurso da imagem até o palco. Em frente à igreja, os devotos se aglomeravam na tentativa de tocar a imagem do Santo e levantavam objetos para receber a bênção. Entre os pertences, os mais comuns eram chaves de carro, carteiras de trabalho, fotos, terço e crachás.
Segundo o padre, cerca de oito mil pessoas passaram no local só pela manhã. “O número de devotos aumenta a cada dia. As pessoas vêm pedir proteção do Senhor do Bonfim. É uma atitude muito salutar para todos os presentes”, afirmou.
A força da fé que motiva a festa há décadas é tão grande, que até quem se diz sem fé como a jornalista Lordes Lobo acabou se rendendo a festa que representa uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. “ Eu vim caminhando até a Colina em respeito à cultura da minha cidade e aos meus amigos que acreditam na força do Senhor do Bonfim. Eu não acredito, mas confesso que me emocionei em vários momentos. Estou muito cansada, porém revigorada’, afirmou a jornalista.
No final do cortejo, iniciado na Igreja da Conceição da Praia, no Comércio, ocorreu na própria Igreja do Senhor do Bonfim, a lavagem das escadarias, na Colina Sagrada. A basílica foi erguida no século 18 e é tombado pelo Iphan desde 1938, registrado no Livro de Belas Artes.
Além da entrega do Título de Patrimônio Imaterial Nacional para a festa, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, garantiu ontem a reforma da igreja da Conceição da Praia, no Comércio, além de restauração de mais de R$ 200 milhões no patrimônio histórico cultural da Bahia.
Vestida de branco, sorriso no rosto e uma fé inabalável. Foi assim que a cadeirante Tânia Nunes da Silva chegou ao final do cortejo. Acompanhada da amiga Eliete de Jesus, as duas contaram que saíram bem cedo da Igreja da Conceição da Praia, em direção à Colina Sagrada, para agradecer ao senhor do Bonfim pelas bênçãos alcançadas e pedir proteção para o novo ano. “Eu participo da festa desde criança. Achei maravilhosa a mistura dos católicos com as baianas. Afinal, a festa é católica. Acho um ótimo momento para exercitarmos a tolerância religiosa”, disse.
A fé no Senhor do Bonfim motivou muitos turistas a irem a pé até a Colina. O carioca Vanderlei Fontes participou pela primeira vez da caminhada e se disse muito satisfeito. “Estou encantado com a organização da festa. Essa fé dos baianos não existe em nenhuma outra parte do mundo, só aqui”, disse.
Na frente da Igreja o reitor da Basílica, padre Edson Menezes presidiu a missa e emocionou milhares de pessoas. Os devotos entoaram cânticos como Hosana nas alturas, Marcas do que se foi e o Hino do Senhor do Bonfim, trilha sonora para o percurso da imagem até o palco. Em frente à igreja, os devotos se aglomeravam na tentativa de tocar a imagem do Santo e levantavam objetos para receber a bênção. Entre os pertences, os mais comuns eram chaves de carro, carteiras de trabalho, fotos, terço e crachás.
Segundo o padre, cerca de oito mil pessoas passaram no local só pela manhã. “O número de devotos aumenta a cada dia. As pessoas vêm pedir proteção do Senhor do Bonfim. É uma atitude muito salutar para todos os presentes”, afirmou.
A força da fé que motiva a festa há décadas é tão grande, que até quem se diz sem fé como a jornalista Lordes Lobo acabou se rendendo a festa que representa uma das mais importantes manifestações culturais da Bahia. “ Eu vim caminhando até a Colina em respeito à cultura da minha cidade e aos meus amigos que acreditam na força do Senhor do Bonfim. Eu não acredito, mas confesso que me emocionei em vários momentos. Estou muito cansada, porém revigorada’, afirmou a jornalista.
No final do cortejo, iniciado na Igreja da Conceição da Praia, no Comércio, ocorreu na própria Igreja do Senhor do Bonfim, a lavagem das escadarias, na Colina Sagrada. A basílica foi erguida no século 18 e é tombado pelo Iphan desde 1938, registrado no Livro de Belas Artes.
Além da entrega do Título de Patrimônio Imaterial Nacional para a festa, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, garantiu ontem a reforma da igreja da Conceição da Praia, no Comércio, além de restauração de mais de R$ 200 milhões no patrimônio histórico cultural da Bahia.
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