MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

'Fusca é amor que passa de pai para filha', diz presidente da confraria


Confraria em Campo Grande reúne paixão de infância e 'xodó'.
Carro tem seu dia nacional comemorado nesta segunda-feira.

Do G1 MS

'Fusca é amor que passa de pai para filha', diz presidente da confraria (Foto: Mirian Machado/G1 MS)Célida herdou Fusca do pai há quatro anos (Foto: Mirian Machado/G1 MS)
"O Fusca é um tipo de amor que passa de pai para filha." Assim a presidente da Confraria Apaixonados por Fusca e Derivados de Mato Grosso do Sul, Célida de Souza, de 27 anos, resume o sentimento pelo carro que tem seu dia nacional comemorado nesta segunda-feira (20).
Célida diz que o amor pelo carro começou há cerca de 30 anos, quando o pai comprou um Fusca 1976. Ela diz que o veículo chegou a ser roubado de sua casa, mas que os ladrões tiveram dificuldade para levar o carro, que acabou sendo encontrado por um vizinho a poucas quadras de distância.
"Foi um grande alívio para todos tê-lo encontrado", diz, completando que, após o incidente, o Fusca de família ganhou sistema de segurança e cuidados redobrados. Há cerca de quatro anos, o pai passou oficialmente o Fusca para ela.
"Com ele comigo [Fusca], os cuidados aumentaram. Troquei os bancos, ele ganhou uma pintura nova e agora só é usado para alguns encontros da confraria e viagens", comenta a presidente da Confraria, completando que não se cansa de receber e negar propostas para vender sua "paixão".
'Fusca é amor que passa de pai para filha', diz presidente da confraria (Foto: Mirian Machado/G1 MS)Bonetto diz que é apaixonado por Fusca desde
criança (Foto: Mirian Machado/G1 MS)
Independente da proposta, Célida diz que a resposta para os pedidos de venda é sempre a mesma: não. "Quero, assim como meu pai, passar o Fusca para meus filhos", planeja.
Outro apaixonado pelo carro é o militar aposentado Itacir Bonetto, de 57 anos. Por falta de um veículo para satisfazer sua paixão, ele tem dois, um 1965 e outro 1996, este, o último modelo que foi fabricado no Brasil e considerado um dos mais raros, já que foram produzidas apenas 1,5 mil unidades.
Bonetto revela que é apaixonado pelo carro desde criança, tanto que, quando foi comprar seu primeiro veículo, aos 21 anos, a opção pelo Fusca foi óbvia. Nesse período, ele conta que teve seis Fuscas.
Em relação ao modelo 1996, diz que o comprou quase por acaso há pouco mais de três meses. "Procura um carro para viajar para os encontros da Confraria e acabei encontrado esse Série Ouro. Acho que quem vendeu não sabia do valor e o modelo que tinha em mãos”, conta, completando que tem orgulho por ter esse veículo raro. “Não era um sonho ter esse carro, mas por acaso aconteceu e estou muito feliz", disse.
'Fusca é amor que passa de pai para filha', diz presidente da confraria (Foto: Mirian Machado/G1 MS)Lemes afirma que Fusca 1986 virou seu 'xodó'
(Foto: Mirian Machado/G1 MS)
O mais novo futuro integrante da Confraria é o vendedor Hassã Lemes, de 23 anos. Ele diz que sempre gostou de veículos antigos e, em edições anteriores da "Fusqueata" que a entidade promoveu com os veículos históricos, sempre acompanhou com muita atenção, o que aumentou ainda mais seu interesse.
Há dois meses, Lemes conta que realizou o sonho e comprou uma Fusca 1986, de um tio. Ele revela que o carro virou seu "xodó" e que o sonho é fazer com que o veículo se torne um legado em sua família.

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