por
Daniela Pereira
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Animado e disposto a andar
todo o cortejo ao Bonfim, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) disse
que as festas populares são consideradas bons momentos para medir a
popularidade de políticos, sobretudo, às vésperas de uma eleição.
“Sempre é um bom momento. Estar perto da população é muito bom”, disse o
peemedebista, que caminhou boa parte do trajeto ao lado do prefeito ACM
Neto, Antônio Imbassahy (PSDB), Paulo Souto (DEM) e José Carlos Aleluia
(DEM).
Apontado como um dos nomes mais fortes para encabeçar a chapa oposicionista, Geddel afirmou que o momento atual ainda não é de definição e sim de conversas e articulações.
“Estamos conversando com a população e discutindo projetos
para a Bahia. No momento oportuno nosso candidato será lançado e iremos
às ruas”, afirmou o peemedebista, ressaltando que, caso o democrata
Paulo Souto seja escolhido irá dar apoio. “Não abro mão de ser
candidato, mas se ele (Paulo Souto) for escolhido, eu aceitarei”,
garantiu, descartando a possibilidade de sair candidato a
vice-governador ou ainda disputar uma cadeira no Senado.
Com a saída da vice-presidência da Caixa Econômica, após dramático
apelo feito pelo microblog Twitter, Geddel apresentou grande disposição
para investir na própria pré-candidatura. Questionado sobre as
principais estratégias de campanha a serem utilizadas pela oposição, o
peemedebista foi taxativo, ao afirmar que ainda não existe campanha.
“Ainda não há campanha. Se não há campanha, não há estratégias”, afirmou.
O peemedebista deixou claro ainda que o seu desejo é concorrer a vaga
ao Palácio de Ondina. Ele não demonstrou interesse em ser vice e nem
disputar uma cadeira no Senado. Até o momento não foi definido qual
candidato representará a oposição na sucessão de Wagner. Até então, o
discurso uniforme apresentado pelos partidos é que a escolha só será
feita e divulgada próximo ao Carnaval.
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