Protesto em Planaltina de Goiás pediu recontratação da profissional.
Prefeita nega que profissionais da saúde estejam fazendo trabalho de limpeza.
Cerca de 60 pessoas, segundo números da Polícia Militar, participaram
de um protesto nesta sexta-feira (24), na frente de um posto de saúde em
Planaltina de Goiás,
no Entorno do Distrito Federal. Os manifestantes reivindicavam a
recontratação da enfermeira Patrícia Rezende, demitida da unidade
supostamente por questões políticas, e denunciaram que duas médicas de
Cuba, contratadas pelo programa Mais Médicos, do governo federal,
estariam sendo obrigadas a fazer a limpeza do prédio. A prefeitura nega
as acusações.
Ao G1, Patrícia afirmou que as condições de trabalho no posto de saúde são bastante precárias. Ela revela que já viu as profissionais cubanas limpando os corredores do posto de saúde. "Até eu mesma já limpei. Se fosse para ajudar, não tinha problema. O chato é que nosso trabalho não é reconhecido", lamenta.
Durante o protesto, que terminou no final da manhã, alguns pneus
chegaram a ser queimados na frente do posto. Apesar disso, a PM informou
que ninguém foi preso e nenhuma ocorrência foi registrada.
Com cartazes, os moradores pediam que a Secretaria Municipal de Saúde recontratasse a enfermeira Patrícia Rezende, desligada no último dia 16. Ao G1, a profissional disse que o movimento por sua volta mostra que o trabalho durante quatro anos na unidade foi bem realizado. Ela disse que foi pega de surpresa com a demissão.
"Já levei paciente para o posto no meu carro. Só pode ser perseguição, apesar de eu nem conhecer ela [a secretária de Saúde]. Eles alegam que não podem renovar o contrato dos funcionários, mas pelo menos outras seis funcionárias foram recontratadas, só eu que não. Gostaria de voltar, mas eles me impediram", afirma.
Resposta
Procurada pelo G1, a secretária de Saúde do município, Maria das Dores de Freitas, conhecida como Duda, negou todas as acusações da enfermeira. Ela disse que, por conta de um decreto do prefeito, Eles Reis de Freitas - que é seu irmão -, nenhuma secretaria pode contratar ninguém até o dia 22 de março. O motivo seria corte de gastos.
"Ela foi desligada porque o contrato dela venceu e nós não podemos renovar. É claro que a cidade precisa de profissionais como ela, só que temos que ver, porque temos que chamar os aprovados em um concurso público e não sabemos como vai ficar a situação", avalia.
Apesar do déficit de profissionais, Maria refutou também a afirmação de que as médicas estariam fazendo serviços de limpeza na unidade de saúde. Segundo ela, uma pessoa contratada pela prefeitura é responsável pela conservação do prédio.
Ao G1, Patrícia afirmou que as condições de trabalho no posto de saúde são bastante precárias. Ela revela que já viu as profissionais cubanas limpando os corredores do posto de saúde. "Até eu mesma já limpei. Se fosse para ajudar, não tinha problema. O chato é que nosso trabalho não é reconhecido", lamenta.
Com cartazes, os moradores pediam que a Secretaria Municipal de Saúde recontratasse a enfermeira Patrícia Rezende, desligada no último dia 16. Ao G1, a profissional disse que o movimento por sua volta mostra que o trabalho durante quatro anos na unidade foi bem realizado. Ela disse que foi pega de surpresa com a demissão.
"Já levei paciente para o posto no meu carro. Só pode ser perseguição, apesar de eu nem conhecer ela [a secretária de Saúde]. Eles alegam que não podem renovar o contrato dos funcionários, mas pelo menos outras seis funcionárias foram recontratadas, só eu que não. Gostaria de voltar, mas eles me impediram", afirma.
Resposta
Procurada pelo G1, a secretária de Saúde do município, Maria das Dores de Freitas, conhecida como Duda, negou todas as acusações da enfermeira. Ela disse que, por conta de um decreto do prefeito, Eles Reis de Freitas - que é seu irmão -, nenhuma secretaria pode contratar ninguém até o dia 22 de março. O motivo seria corte de gastos.
"Ela foi desligada porque o contrato dela venceu e nós não podemos renovar. É claro que a cidade precisa de profissionais como ela, só que temos que ver, porque temos que chamar os aprovados em um concurso público e não sabemos como vai ficar a situação", avalia.
Apesar do déficit de profissionais, Maria refutou também a afirmação de que as médicas estariam fazendo serviços de limpeza na unidade de saúde. Segundo ela, uma pessoa contratada pela prefeitura é responsável pela conservação do prédio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário