Só no 8º DP, são registrados, em média, duas ocorrências por mês.
Para a polícia, criminosos vendem ou trocam os animais por drogas.
“Faça um registro do furto na delegacia que isso serve de base para a nossa investigação e para a prisão de outros elementos que venham atuando nessa área”, recomenda o delegado titular do 8º DP, Waldir Soares.
Dono de um pet shop, o empresário Gustavo Vinícius afirma já ter recebido a oferta de um filhote roubado. Quem vendia cobrava R$ 20 por um cachorro que valia R$ 1 mil. “O cara chegou aqui e não sabia nem a raça, mas queria vender de toda forma. Só que aí uma vizinha da mulher que era dona do cachorro sabia que ele tinha roubado, ofereceu R$ 20 e ele vendeu o cachorro pra ela”, conta.
Uma das vítimas desse tipo de crime foi o agente de negócios Gabriel Henrique Carneiro, que teve uma cadela roubada. Ele conta que passeava de madrugada quando quatro pessoas, dentre ela uma armada, anunciaram o assalto. “Geralmente as pessoas quando vão assaltar e querem dinheiro celular, essas coisas, elas vão na minha pessoa. Mas não, eles foram e a mulher já desceu direto em cima da cachorra”, relata.
Como os relatos desse tipo são muitos, a empresária Marisa Fernandes resolveu se precaver e agora avalia os melhores horários para sair com o animal de estimação, um cachorro da raça shih-tzu. Quem passou pelo trauma de ter cão roubado lamenta mais que a perda de um cachorro, mas a perda de um ente da família. “É muito difícil porque a casa fica muito vazia sem ela”, diz a estudante Giovanna Lyssa de Sousa, de 11 anos.
Com onda de roubos a cães, donos devem ter cuidado no passeio (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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