MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Paciente denuncia atendimento médico e condições no HGR, em RR


Pacientes estão acomodados em macas ao longo dos corredores do HGR.
Irmã de paciente diz ter se 'exaltado' com situação vivida no hospital.

Do G1 RR

Pacientes são acomodados em macas espalhadas pelos corredores do hospital (Foto: Leilianne Figueiredo/ Arquivi pessoal)Pacientes são acomodados em macas espalhadas pelos corredores do hospital (Foto: Leilianne Figueiredo/ Arquivo pessoal)
O mau atendimento prestado por um médico do Hospital Geral de Roraima (HGR), a super lotação da unidade e a péssima estrutura do local são os motivos da denúncia da paciente Leilianne Figueiredo, internada desde a sexta-feira (17), na unidade hospitalar.
Segundo Leilianne, mesmo após realizar vários exames, o médico que a atendeu e hospitalizou não chegou à conclusão do seu quadro, continuando com dores de cabeça e febre alta.
"Minha mãe o procurou [médico] várias vezes, pois estava preocupada com meu quadro, e ele dizia que não poderia atende-la, até que ele [médico] mandou ela [mãe] 'ir pra lá porque a senhora já está me irritando'", desabafou Leiliane.
Pacientes HGR (Foto: Leilianne Figueiredo/ Arquivi pessoal)Super lotação é motivo de denuncia na unidade
(Foto: Leilianne Figueiredo/ Arquivo pessoal)
Segundo o relato da paciente, além do mau tratamento recebido pelo médico, os pacientes ficam internados em macas instaladas ao longo dos corredores do hospital, além de suportarem um forte cheiro de uma fossa estourada na unidade. "Os pacientes que estão no corredor estão usando máscaras, porque não aguentam o cheiro", comentou Leilianne.
"Estou aqui desde sexta-feira [17] só tomando dipirona e soro, e quando eu peço. O médico tinha dito que ia me dar alta hoje pela manhã, mas pelo motivo de minha mãe ter procurado ele várias vezes, ele se negou a dar e tive que esperar até o plantão seguinte começar", declarou a paciente.
Segundo a irmã de Leilianne, Maria do Carmo, não foi possivel manter a calma perante a situação e ela começou a gritar por atendimento no meio da unidade.  "Eles [administração] chamaram um policial pra me conter e fazer para de falar. Ele [policial] disse que se eu continuasse exaltada, seria retirada do hospital", comentou Maria.
Maria recoheceu que se exaltou com a situação, mas que ter que esperar das 8h as 12h para ter uma resposta sobre a liberação de sua irmã, sem ter uma maca para instala-la, foi revoltante.
Outro lado
O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadula de Saúde (Sesau) e aguarda resposta.

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