MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PMDB em fogo amigo do PT.



Ok, o PMDB é fisiológico, quer cargos, é comandado por meia dúzia de caciques, jamais vai deixar de ser governo. Neste momento, está empenhado em ampliar a sua participação na Esplanada dos Ministérios, de olho em 6.000 cofres para acomodar seus arrecadadores em ano eleitoral. Mas ninguém faz mais costura política neste país do que o PMDB.
O PMDB sabe que Dilma Rousseff fará de tudo para enfraquecer o partido em 2014, em busca de uma nova coalizão para o segundo mandato. Por isso, está rifando o velho aliado em estados estratégicos. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, do Ceará, está sendo preterido pelos Gomes, que chamaram o PMDB de "ajuntamento de assaltantes". Eunício já avisou: vai se aliar ao PSDB, acendendo uma rastilho que deve se alastrar por todo o Brasil. Geddel Vieira Lima, na Bahia, também vai enfrentar o PT aliado ao PSDB e DEM. Não tem bobo no PMDB.

O Painel da Folha informa que o PMDB definiu nova tática para pressionar o PT de Dilma Rousseff. Vai antecipar sua convenção para abril e anunciar duas condições em troca do apoio à reeleição da presidente. São elas: liberação de diretórios que queiram fechar com a oposição, como o da Bahia, e aliança em Estados estratégicos, como Rio e Ceará. Peemedebistas dizem que o presidente do PT, Rui Falcão, "agrediu" o partido no sábado ao marcar data para romper com Sérgio Cabral (PMDB) no Rio. Aliás, este deve ser o próximo a buscar o próprio caminho, depois de ter sido jogado às feras pelo PT. 

Parece que o PMDB está descobrindo que a sua força em ano eleitoral está nos segundos que tem e não na garantia de maioria na Câmara e no Senado. Não se vota nada em ano eleitoral. Se não tiver cuidado, o PMDB pode sair de 2014 com uma bancada muito menor, tendo em vista que três grandes partidos terão candidatos presidenciais: PT, PSDB e PSB. E que o PMDB será mero coadjuvante se não disputar eleições para vencer em grandes estados.
O PMDB tem o segundo maior tempo de TV e a vaga na vice-presidência. Onde Dilma Rousseff encontrará um partido com este capital, que já não esteja na base aliada? O que significa que o PMDB pode impor o que é melhor para si. Ou ir de mala e cuia para a oposição. Ganhe quem ganhar, só vai governar, como sempre, com o apoio do PMDB. O que Dilma Rousseff e o PT menos querem é continuar a depender do PMDB. Olho vivo e pé ligeiro, cacicada! 
blog do coronel

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