Pontos turísticos reúnem artesanato, comidas típicas e frutas regionais.
Crescimento do turismo deve ser de 8% até março.
Com o turismo fortalecido, comerciantes comemoram vendas (Foto: Marina Fontenele/G1)
Janeiro é considerado um dos melhores meses do ano para o turismo em Aracaju, em Sergipe.
Nesse período a visita de pessoas de outros estados e países aumenta e,
consequentemente, a movimentação nos Mercados Municipais Governador
Albano Franco, Antônio Franco e Thales Ferraz, localizados no Centro da
capital. Lá é possível encontrar artesanato, comidas típicas, flores e
frutas regionais.Os mercados municipais já entraram para o roteiro obrigatório para quem vem conhecer Aracaju. “Estamos encantados com a cidade que é muito limpa e organizada. Gostamos muito da comida e do artesanato, tanto que estamos levando lembranças para os amigos. Também compramos castanha de caju porque o quilo é bem mais caro em São Paulo”, afirma Maria Cecília Pereira Quarelli, que está com mais seis familiares de quatro gerações diferentes nesta viagem.
"Gostamos muito da comida e do artesanato", afirma Maria Cecília (Foto: Marina Fontenele/G1)
Para o vendedor Marcos Aurélio dos Santos, que trabalha no Mercado
Thales Ferraz há 18 anos, este mês já registra aumento relevante. “Posso
dizer que o movimento por aqui aumentou cerca de 90% nos últimos dias
se comparado com janeiro de 2013”, comemora.Segundo a comerciante Aldeci Freire, os itens mais procurados pelos turistas são as lembranças que identificam de qual cidade elas são como chaveiros, porta-retratos, camisas, sandálias de couro e redes. Os preços variam entre R$ 1,50 e R$ 20 por presente.
Segundo Aldeci, chaveiros, porta-retratos e camisas são os mais procurados (Foto: Marina Fontenele/G1)
“O volume de vendas cresce nos meses de dezembro e janeiro, mas ainda
considero um aumento tímido. Se comparado com 2013, acho que está no
mesmo patamar. Só quem vem aos mercados são os turistas, os sergipanos
bem que poderiam dar mais valor ao que é deles”, analisa.
Ildeia disse que ficou encantada com as sandálias de couro (Foto: Marina Fontenele/G1)
Consumo de cultura localA funcionária pública Ildeia Mendes Perboire e o marido resolveram pegar a estrada para atravessar os estados de Minas Gerais e Bahia até se instalarem na Praia do Saco, em Sergipe. “Foram 1,3 mil quilômetros de chão que valeram a pena. As BR 101 e BR 116 estão surpreendentemente conservadas, o que nos estimula voltar outras vezes. E na visita aos mercados municipais consigo entender porque eles são quase que pontos obrigatórios para visitação. Aqui é possível encontrar um pouco de cada tipo de artesanato e a culinária que dão a identidade local”, afirma.
Cordelista já perdeu as contas de quantos livretos já vendeu (Foto: Marina Fontenele/G1)
O cordelista Joelson Santana Cabral compartilha da mesma opinião de
Aldeci quando o assunto é a falta de reconhecimento da população local
sobre a importância dos mercados municipais. Apesar disso, ele comemora a
procura crescente por cordéis que são folhetos com histórias com rima,
métrica e oração. “Minha clientela principal é formada por turistas e
pesquisadores da literatura regional. Nem sei dizer de quanto é esse
aumento porque vendo muitos livretos por dia”, revela Joelson, que dá
continuidade ao trabalho herdado do pai.
Grupo de amigos em visita aos mercados municipais da capital (Foto: Marina Fontenele/G1)
A policial civil Juliana Ferreira também vai levar boas impressões das
férias. Ela, o namorado e um casal de amigos enfrentaram uma longa
viagem de carro desde o município de Jaru, em Rondônia.
“Pesquisamos os pontos turísticos pela internet e montamos o nosso
roteiro. Estamos curtindo o passeio pelos mercados e ainda quero
experimentar frutas regionais”, revela.Com o aumento da movimentação, a Guarda Municipal de Aracaju (GMA) reforçou a segurança nos mercados e demais pontos turísticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário