MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Agricultor do Piauí pode ser primeiro humano com febre do Nilo no país


Vítima não identificada tem 52 anos e estava internada há 20 dias na capital.
Exame inicial comprovou vírus em paciente, mas novo teste foi solicitado.

Catarina Costa Do G1 PI
Um agricultor de 52 anos pode ser o primeiro humano diagnosticado com a febre do Nilo Ocidental no Brasil, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). A vítima não identificada esteve internada por 20 dias no Hospital de Doenças Infecto Contagiosas Natan Portela, em Teresina, e teve alta nesta segunda-feira (29). Segundo a Sesapi, um exame inicial confirmou que o paciente estava infectado pelo vírus, mas um novo teste foi solicitado para comprovar a doença.
Especialistas do Ministério da Saúde e Fundação Evandro Chagas estiveram ainda na sexta-feira (26) em Teresina e confirmaram o caso. De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Telma Evangelista, o agricultor está paralítico, com sintomas de febre alta, tremores, dor de cabeça, meningite e diarreia.
"O paciente trabalha como agricultor na fazenda de um veterinário na zona rural de Itainópolis, Sul do Piauí. Quando ele começou com os sintomas chegou a ser levado para a unidade de saúde da cidade onde mora e encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina. Somente depois ficamos sabemos do caso e o levamos para o Natan Portela, onde foi diagnosticado com a encefalite e caso seja realmente confirmado no segundo exame a febre do Nilo, será o primeiro caso humano no Brasil", contou.
Telma Evangelista revelou ainda que como o agricultor tem contato direto com os animais, técnicos da Sesapi coletaram mosquitos e sangue de animais do local onde ele trabalha. "Foram coletados amostras, principalmente de cavalos, já que os equinos são mais prováveis de serem contaminados e passarem o vírus através do sangue ao mosquito transmissor. Ao ser picado o homem contrai a doença", explicou.
Não há tratamento nem vacina disponível para humanos. Para os casos severos, a internação é obrigatória devido à necessidade de terapia intensiva, reposição intravenosa de líquidos, manejo das vias aéreas, prevenção de infecções secundárias, entre outras. O tratamento é sintomático, atingindo apenas os sintomas que esse paciente estiver apresentando.

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