MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 30 de novembro de 2014


Em SC, agricultores casados há 75 anos comemoram união com os filhos


Os Heck formam um dos casais de agricultores mais antigos de Tunápolis.
Município foi colonizado por alemães católicos e a família teve 16 filhos.

Helen Martins Do Globo Rural
Acompanhe uma festa de bodas na zona rural. E a gente sabe, bodas de prata são 25 anos de casados. De ouro, 50 anos. E bodas de brilhante? Foi isso o que a repórter Helen Martins, junto com o repórter cinematográfico Francisco Maffezoli Jr., foi descobrir.
Com a história dos Heck, uma família de agricultores de Santa Catarina, é possível lembrar um pouco do pioneirismo dos imigrantes alemães no Sul do Brasil.
Qual é a história que se esconde no preto e branco de uma foto antiga? Uma história de amor. O noivo com 24 anos e a noiva com 17, um casamento que já dura 75 anos. Dona Hilda hoje tem 92 anos e seu Aloísio Heck 99.
Os dois são de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Lá se conheceram, namoraram e casaram. Eles chegaram à Tunápolis , em Santa Catarina, porque Aloísio acabou fisgado por uma propaganda. “Fazia propaganda que era igual Adão e Eva no paraíso. Assim bonito era aqui”, conta ele.
O paraíso anunciado ficava no que hoje é Tunápolis, em Santa Catarina. As terras tinham sido compradas e loteadas por uma empresa colonizadora. Mário Bieger é um dos primeiros moradores da região e explica os critérios usados pela empresa na hora de vender as terras.

“Aqui tinha que ser de origem alemã e católico. Essas eram as exigências. Quem não era não recebia terra, era uma exigência da Sociedade União Popular. Se não fosse alemão e católico não comprava terra. Hoje daria o maior problema”, conta.
Mas, na época, não deu. A cidade prosperou como mostram as fotos em um pequeno museu.
A chapa usada para assar as hóstias e as fotos da primeira missa são provas da religiosidade dos moradores. Alguns objetos, como o estribo e o freio foram doação de Hilda e Aloísio.

Aloísio chegou em uma carroça na região para abrir as primeiras roças na terra recém-comprada. Na época, ela era puxada por burros e, de Santa Cruz (RS) até Tunápolis (SC), rodou cerca de 600 quilômetros. “Era longe, de carroça. Levamos uns 14 , 15 dias para chegar aqui. Eu e meu irmão de carroça”, lembra.
Quem guardou a carroça com carinho é um dos filhos do casal, o Pedro, de 65 anos. “Com essa carroça, nós íamos para igreja. Até no hospital era levado com aquela  carroça, só que era de burro, daí. A mãe, várias vezes, quando estava grávida para ganhar nenê, era em cima da carroça que ia pro hospital também”, recorda Pedro Heck.

Imagine a viagem no saculejo da carroça. Mas Aloísio veio, tomou posse da terra, plantou sua roça e voltou no mesmo saculejo para o Rio Grande do Sul. Desta vez, para buscar a família. Vieram de caminhão, família e mudança, animais, inclusive.

A família estava quase chegando, quando o caminhão atolou. Aloísio decidiu ficar com as coisas enquanto Hilda e nove filhos, com idades entre cinco meses e 11 anos, seguiram pela estrada. Eles levaram só uma vaca para garantir o leite das crianças e caminharam quase oito quilômetros até encontrar o sítio. “Eu com nove crianças no meio do mato, isso não foi fácil. E os dois mais pequenos ainda tinha de carregar nas costas”, conta Hilda.

Elíbio, outro filho do casal, que tinha cinco anos na época da chegada, conta como foi esta caminhada rumo à um sítio ainda desconhecido. “Meu pai explicou: tem que andar, tem que andar até encontrar um bueiro de coqueiro, uma primeira entrada a direita, era ali que nós íamos. Essa era a referência. E já estava escurecendo, a mãe tinha medo que um tigre aparecesse, mas nós, como éramos pequenos, não tínhamos noção do perigo do que podia acontecer. Então nós fomos e, de repente, nós achamos esse lugar ali”.
Com os anos, a família cresceu ainda mais. O casal teve 16 filhos: Elíbio, Pedro, Lúcia, Francisco, Vilibaldo, Aloísio, Felipe, Lourdes, Afonso, Vunibaldo, Normilda (a irmã mais velha) e Regina (a irmã mais nova). Tem ainda a neta Solange, criada como filha.
Quando todos se reúnem é uma trabalheira na cozinha. Lourdes prepara o pão de milho, receita que aprendeu com a mãe. Vai pro forno a lenha, junto com a batata doce e quando sai é garantia de sucesso.
Na chapa antiga, Luís prepara o waffle ou váfel, como dizem lá. Primeiro a gordura, passada com uma boneca de palha de milho, e depois, a massa. Na frigideira, ovo mexido com bacon e a mesa do café da manhã vai ficando cheia de delícias, como as frutas e a tradicional cuca. Lourdes corta o pão com habilidade e as fatias ficam todas iguaizinhas. “Diziam que, se as fatias fossem iguais, a gente podia casar”, conta Lourdes.
E a família se senta a mesa pro café, como antigamente. Primeiro, o Pai Nosso é rezado em alemão e, depois sim, a comilança. “Era sempre essa fartura. Não faltava nada na mesa. Só a cuca não tinha sempre, mas o resto, sim. Natal e Páscoa, aí tinha cuca e bolacha pintada”, conta dona Hilda.
O papo na mesa mistura português e alemão. Esta é uma família unida, mas sentar todos juntos hoje em dia não é tão comum.

“Faz anos que todos os irmãos não sentam juntos com o pai na mesa. É uma grande emoção. Antes não podia levantar porque tinha a reza, depois da refeição, sempre tinha reza. Ninguém podia sair antes de ter feito a reza e se saísse, tinha que voltar”, lembra emocionada a agricultora Lourdes Heck.

Solange não viveu essa época. Ela é filha do José, já falecido. Ele se mudou para o Pará quando Solange tinha apenas seis meses, levando a mulher e uma outra filha um pouco mais velha.

“Ela mora bem longe, conheço pelo nome só, não conheço a cara. Acho que faz uns 36 anos que não a vejo”, conta a agricultora Solange Heck.
Solange deve ser a herdeira do sítio do casal. E não foi só ela que Aloísio conseguiu manter por perto, não.
Na segunda parte da reportagem, veja a estratégia que ele usou para segurar os filhos no campo e os preparativos para a festa das bodas de brilhante, com uma surpresa que emocionou todo mundo.

Sabem o que aconteceu? Nada!

Advogado alertou o governo Lula, inclusive a Casa Civil, onde estava Dilma, para os riscos que a Petrobras corria.

Por Robson Bonin e Hugo Marques, na VEJA:
Na semana passada, VEJA mostrou que mensagens eletrônicas encontradas pela Polícia Federal nos computadores do Palácio do Planalto revelavam que o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff tiveram, em 2009, a oportunidade de interromper a ação dos corruptos que atuavam no coração da Petrobras — e a desperdiçaram. Chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma recebeu do então diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, um e-mail alertando para o risco de que obras sob sua responsabilidade fossem paralisadas por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Cérebro da quadrilha que desviou bilhões dos cofres da companhia, Paulo Roberto estava preocupado com a ação dos auditores que começaram a farejar pistas da existência do cartel de empreiteiras que superfaturava contratos na estatal. Para impedir que o dinheiro parasse de jorrar no bolso dos corruptos, o diretor sugeriu que o governo agisse politicamente para neutralizar as denúncias do tribunal. E assim foi feito. Logo depois de receber a mensagem, Dilma se pôs a criticar a iniciativa do TCU, e Lula vetou a decisão do Parlamento de interromper as obras suspeitas, entre elas a de construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
Na esteira da apuração da reportagem, VEJA perguntou à presidente, que também comandava o Conselho de Administração da Petrobras na ocasião, se era comum um diretor desconsiderar a hierarquia, dirigir-se diretamente ao Palácio do Planalto e tomar a liberdade de oferecer sugestões políticas para um problema administrativo. Dilma não respondeu. A presidente também não explicou por que o governo, em vez de atuar para sanar as irregularidades apontadas pelo tribunal, fez exatamente o contrário. Depois da publicação da reportagem,
Dilma Rousseff preferiu, em nota oficial, atacar o mensageiro. Ela acusou VEJA de manipulação. A revista só relatou fatos produzidos pelos governos de Lula e Dilma. Não foi VEJA que colocou Paulo Roberto Costa na Petrobras com o objetivo de montar um esquema de corrupção para obter recursos a ser entregues a políticos e partidos aliados do governo. Não foi VEJA que colocou o doleiro Alberto Youssef a serviço do esquema de Costa na Petrobras. Quem disse que Lula e Dilma sabiam de tudo foi Youssef. VEJA apenas revelou a fala do doleiro. Portanto, não adianta esbravejar contra o mensageiro, quando é a mensagem que fere.
Em 29 de maio de 2007, o então advogado da estatal junto ao TCU, Claudismar Zupiroli, enviou um e-mail à então secretária ¬executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. Ele relatou sua preocupação com o fato de o TCU estar no pé da Petrobras pelo uso abusivo de um decreto que permite gastos sem licitação na estatal. Zupiroli informa que há um “voa barata” entre os gestores da Petrobras, que estavam “com medo do recrudescimento do tribunal em cima deles”, por causa das contratações sem licitação.
Editada em 1998 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, a norma foi idealizada com uma finalidade nobre: agilizar a contratação de serviços prioritários e urgentes a fim de evitar que a estatal perdesse competitividade no mercado. Nas mãos de Paulo Roberto Costa e de outros diretores corruptos da estatal, no entanto, o decreto passou a ser usado indiscriminadamente para dispensar a licitação em praticamente todas as obras, servindo de biombo para acobertar as maiores atrocidades patrocinadas com o dinheiro público.
É da natureza dos corruptos não se intimidar diante de leis e decretos que dificultam sua ação. Assim, não se pode ver na dispensa de licitação a única causa da transformação das obras da Refinaria Abreu e Lima no maior assalto aos cofres públicos já registrado na história do Brasil. De 2,5 bilhões de dólares, o custo da refinaria saltou para 20 bilhões. Uma parte considerável desse dinheiro foi desviada pelo esquema de corrupção liderado por Paulo Roberto na Petrobras. No relatório de 2009, o TCU alertava para a existência de superfaturamento. Informava que os negócios suspeitos eram planejados em uma sala secreta, localizada no 19º andar do edifício-sede da Petrobras. Era lá que Paulo Roberto dava expediente como diretor de Abastecimento. Dali ele redigiu a mensagem a Dilma Rousseff sugerindo a bem-sucedida intervenção do governo para que nada fosse investigado.
Zupiroli também achou por bem advertir Erenice: “Cresce a corrente dos que se recusam a assumir cargos de responsabilidade, como cresce a disposição daqueles que acham que devem ligar ‘o f.’ no sentido de aplicar a Lei de Licitações, independentemente das consequências. A água está chegando ao pescoço”. Não há registro de que a principal conselheira de Dilma tenha tomado alguma providência no sentido de ao menos averiguar se havia algo errado. O que se viu foi que as contratações sem licitação continuaram a todo o vapor.
O primeiro e-mail revelado por VEJA mostrou que o Planalto foi acionado por Paulo Roberto Costa para não deixar o TCU interromper as obras e, claro, a dinheirama sem licitação. A mensagem do advogado, bem mais explícita e eloquente, mandara o mesmo recado dois anos antes. Na semana passada, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou requerimento pedindo a convocação de Dilma e Lula para prestar esclarecimentos na CPI mista da Petrobras. “A presidente disse que está disposta a aprofundar toda a investigação. Nada mais justo do que ela ir à CPI para esclarecer, em primeiro lugar, a acusação do doleiro e, agora, a ligação com esse diretor corrupto.”
O parlamentar também quer que o ex-presidente e sua sucessora expliquem como a quadrilha conseguiu se instalar na Petrobras sem que o governo percebesse. Quadrilha que, segundo os depoimentos colhidos pela polícia, também ajudou a financiar a própria campanha presidencial de Dilma em 2010 e alimentou o caixa do PT e de seus aliados.

Por Reinaldo Azevedo

21 fatos curiosos sobre o naufrágio do Titanic


MEGACURIOSO.COM
Em 15 de abril de 1912, o RMS Titanic afundou algumas horas depois de colidir com um gigantesco iceberg. Muitos filmes foram feitos desde então para contar a história do navio “impossível de naufragar” que não conseguiu concluir sequer a sua viagem inaugural.
Algumas das cenas dos filmes foram baseadas em fatos reais e talvez você nem imagine. Confira abaixo algumas das curiosidades reais sobre o Titanic:

1. O Titanic demorou duas horas e quarenta minutos para afundar completamente depois de colidir com o iceberg.


2. Se apenas quatro compartimentos do Titanic enchessem de água, o navio não afundaria, porém seis deles foram inundados.


3. Treze casais estavam comemorando a lua de mel a bordo da embarcação.


4. Os destroços do navio só foram encontrados 73 anos depois, em 1985, a cerca de 600 km da costa de Newfoundland e a quase 4 km abaixo do nível do mar.


5. Existiu um sobrevivente japonês do Titanic, mas quando retornou à sua terra natal foi chamado de covarde pois deveria ter morrido com os outros passageiros


6. Muitos dos barcos salva-vidas não estavam com a sua capacidade máxima de pessoas a bordo. Se estivessem, seria possível salvar 53,4% dos passageiros, mas apenas 31,6% deles sobreviveram.


7. Dos nove cachorros a bordo, apenas dois sobreviveram, um lulu da pomerânia e um pequinês.


8. O filme de James Cameron baseado na tragédia teve um custo de produção maior que a construção da embarcação.


9. Havia um treinamento de emergência marcado com os passageiros para a mesma data em que o navio afundou, mas o capitão por algum motivo resolveu cancelar. Se o treinamento agendado realmente tivesse acontecido, provavelmente mais pessoas teriam sido salvas.


10. Nas imagens do navio é possível ver quatro chaminés, porém só três delas funcionavam de verdade. A quarta chaminé era meramente decorativa.


11. O Titanic foi o único transatlântico da História que afundou por causa de um iceberg.


12. Estima-se que o iceberg que causou o desastre do Titanic em 1912 tenha começado a se formar em 1000 A.C.


13. Se o alerta sobre o iceberg chegasse pelo menos 30 segundos antes, teria sido possível evitar a colisão.


14. Assim como acontece no filme, os músicos do navio realmente continuaram tocando por mais de duas horas enquanto o navio afundava, na tentativa de acalmar os passageiros.


15. A temperatura da água chegava a -2 °C e a maioria das pessoas não conseguiu sobreviver mais de 15 minutos devido à hipotermia.


16. Charles Joughin trabalhava na cozinha do navio e conseguiu sobreviver na água por duas horas em temperaturas abaixo de zero porque tinha bebido muito whisky antes do naufrágio, o que manteve seu corpo aquecido tempo suficiente para o resgate.


17. A embarcação mais próxima do Titanic naquela noite era o SS Californian, mas o navio falhou em responder os chamados de resgate. Quando a tripulação finalmente recebeu as mensagens de socorro, o Carpathia já havia resgatado os sobreviventes. Se o Californian tivesse prontamente respondido os pedidos de socorro, mais pessoas teriam sobrevivido.


18. Daniel Buckley foi um dos sobreviventes, mas só conseguiu partir em um barco que seria prioritário para mulheres e crianças porque uma das passageiras jogou um xale sobre sua cabeça e ele conseguiu fingir que era do gênero oposto.


19. A tripulação do Titanic manteve o navio na velocidade máxima mesmo depois de ter recebido informações sobre icebergs na área.


20. Só havia 20 barcos salva-vidas a bordo do navio, mas o Titanic era capaz de carregar até 64 e o plano inicial era para que ele carregasse 48. O número foi reduzido para fazer com que o deck não parecesse desorganizado.


21. A última sobrevivente do Titanic, Millvina Dean, morreu em 31 de maio de 2009. Ela tinha apenas nove semanas de idade quando o Titanic naufragou.

Fonte(s)

Oficina produz papel a partir do tronco da bananeira, em Porto Velho


'Papelando' mostra para comunidade uma nova forma de reciclagem.
Durante oficina, participantes aprendem reaproveitam todo tipo de papel.

Ana Kézia Gomes Do G1 RO
Papeis feitos a partir do tronco da bananeira e por meio da reciclagem de papeis comuns (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)Papeis feitos a partir do tronco da bananeira e por meio da reciclagem de papéis comuns (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)
A oficina artística "Papelando", com o apoio da Universidade Federal de Rondônia (Unir), leva à comunidade uma nova forma de reciclagem, produzindo papel a partir da celulose extraída do tronco da bananeira. A oficina acontece no espaço cultural Visage, localizado na Rua Rui Barbosa, Bairro Panair, em Porto Velho.

O professor e artista plástico Edison Arcanjo é o responsável por ministrar as oficinas e segundo ele o objetivo é levar a consciência ecológica, além de compor processos poéticos com a construção dos materiais. "O projeto visa expandir a universidade para além dos seus muros", afirma o professor, ressaltando que a "Papelando" é uma forma de abraçar a comunidade.

Após cortado tronco da bananeira será cozido.  (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)Após cortado tronco da bananeira será cozido.
(Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)
A produção do papel é realizada após um processo químico de cozimento e processamento do tronco da bananeira. Os alunos cortam o tronco em pedaços pequenos, após isso cozinham o material por aproximadamente três horas, com uma porção de soda caústica e água. Em seguida o matérial é lavado, processado em um liquidificador, transformando-se em uma polpa, e então é colocado em uma banheira com água.
Com o auxílio de um bastidor, os alunos mergulham em uma tela de plástico na banheira onde retiram a polpa triturada e deixam secar em um painel no sol. Segundo o professor Edison Arcanjo a bananeira foi a fibra escolhida por causa da facilidade do seu processamente.
Durante a oficina, os participantes também aprendem a reaproveitar qualquer tipo de papel, como jornais, revistas e folders. Os alunos rasgam o papel, molham em água corrente e trituram. Após esse processo levam o matérial para um tanque com água e repetem o processo realizado com o tronco da bananeira, mergulham um bastidor com uma tela e depois de retirar o papel deixam secar com a luz solar.

Após processo de reciclagem os papéis são expostos ao sol.  (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)Após processo de reciclagem os papéis são expostos
ao sol. (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)
Rafael Brito acompanha a oficina junto com a mãe, Seone Brito. De acordo com Rafael, os conhecimentos adiquiridos serão usados em seu trabalho. "Estou vendo as coisas que posso fazer na loja em que trabalho, porque usamos muito papel lá, então pretendo reciclar os papéis que iriam pro lixo", diz Rafael.
"Sou curiosa, gosto aprender", afirma Seone Brito, que levou o filho a participar do projeto com o intuito de incentivá-lo ao pensamento de sustentabilidade.

Segundo Edison Arcanjo, a oficina artística pode ser implantada na Unir através da criação de um labotório para pesquisa de fibras vegetais, reciclagem de papel.

Shoppings investem alto e garantem decoração natalina no Rio


A um mês do Natal, poucos prédios da cidade estão decorados.
Grandes centros de compra gastaram até R$2 milhões em enfeites.

Daniel Silveira Do G1 Rio
Barra Shopping instalou imensa árvore de Natal quase na calçada (Foto: Daniel Silveira / G1)Barra Shopping instalou imensa árvore de Natal quase na calçada (Foto: Daniel Silveira / G1)
Foi-se o tempo em que o clima natalino inspirava ruas coloridas e iluminadas. Na véspera da inauguração da tradicional Árvore de Natal na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, e a pouco menos de um mês do Natal, quase não se vê decorações pela cidade, à exceção dos shoppings, que inovam a cada ano e chegam a investir milhões em enfeites.
Árvore do Downtown pode ser vista de longe (Foto: Daniel Silveira / G1)Árvore do Downtown pode ser vista de longe
(Foto: Daniel Silveira / G1)
Na Barra da Tijuca, Zona Oeste, região que concentra o maior número de shoppings da cidade, uma das decorações natalinas que mais se destacam é a do Downtown. Uma imensa árvore feita de luzes chama a atenção de longe. Ela muda de cores e ganha figuras distintas de forma intermitente. São cerca de 25 mil micro lâmpadas de led distribuídas em uma estrutura de 40 metros de altura. No levantamento feito pelo G1, foi o shopping que mais investiu na decoração de Natal este ano: R$ 2 milhões.

O Barra Shopping também exibe uma grande árvore natalina na área externa do prédio. Segundo a assessoria de imprensa do centro de compras, foram investidos cerca de R$ 6 milhões com a campanha de natal deste ano, dos quais R$ 1,7 milhão foi direcionado à decoração.
Condomínio na praia da Barra ostenta decoração caprichada (Foto: Daniel Silveira / G1)Condomínio na praia da Barra ostenta decoração
caprichada (Foto: Daniel Silveira / G1)
O espírito natalino parece ainda não ter motivado os moradores dos grandes condomínios da Barra. Na Avenida Lúcio Costa, à beira mar, no entanto, o Condomínio Atlântico Sul chama a atenção de quem passa na orla. Um Papai Noel em um grande trenó, puxado por três renas, uma delas já levantando voo, compõe a decoração, toda iluminada. Muitas árvores do condomínio também ganharam luzes especiais.

Na Zona Sul, o Shopping Leblon preparou um “Natal de Surpresas” – tema da campanha natalina deste ano. Um urso imenso, com gorro de papai noel, recebe os clientes na porta do prédio. Crianças e adultos se rendem à pelúcia gigante, a abraçam e tiram fotos. O prédio ganhou um laço de fita gigante que 'embrulha' o shopping como uma caixa de presente. O shopping investiu cerca de R$ 2,3 milhões com toda a campanha de natal.
Botafogo Praia Shopping foi 'embrulhado' por um laço (Foto: Praia Shopping / Divulgação)Botafogo Praia Shopping foi 'embrulhado' por um
laço (Foto: Praia Shopping / Divulgação)
Outro shopping da Zona Sul que foi “embrulhado” por um laço, este feito com luzes, é o Botafogo Praia Shopping, que teve toda a fachada coberta por pequenas lâmpadas. Segundo a assessoria de imprensa, o investimento total da decoração foi de aproximadamente R$ 650 mil.
Cuidados na hora de decorar com luzes
“A falta de cuidado com as instalações elétricas pode ocasionar incêndios e até a morte”. O alerta é da concessionária de energia Ampla. Para decorar conjuntos para fachada de prédio com potência mais elevada, a concessionária destaca ser indispensável a contratação de um engenheiro, técnico ou eletricista para dimensionar a fiação e a proteção do circuito de acordo com a carga a ser ligada.

Pequenas decorações que demandam uso de energia elétrica também pedem cuidados, sobretudo se forem realizadas em ambiente interno. Uma das principais dicas é comprar lâmpadas que possuam selo do Inmetro. Confira outras dicas apresentadas pela Light para garantir um natal iluminado e seguro:

- Nas ruas, não utilize os postes para afixar as ornamentações;
- Procure espaços abertos, longe da rede elétrica, evitando qualquer risco de contato e acidentes;
- Para evitar riscos de choques, não utilize materiais condutores de eletricidade como fitas e papéis laminados, arames fios de alumínio e objetos de metal na hora de prender os enfeites luminosos;
- Não faça ligações clandestinas na rede elétrica para ligar as ornamentações luminosas;
- Dentro e fora das residências, evite uso de benjamins para ligar vários aparelhos elétricos e/ou lâmpadas ao mesmo tempo, prática que pode ocasionar o aquecimento dos fios e riscos de incêndio;
- Emendas, fios desencapados e mal dimensionados devem ser descartados na preparação dos enfeites luminosos;
- Não deixe os enfeites luminosos em contato com cortinas e tapetes;

Menina de 4 anos ajuda mãe cega a caminhar pelas ruas de Teresina


Alice acompanha a mãe sempre que precisam ir ao Centro da capital.
Alexandra Kátia, 29 anos, diz que ajuda da filha é muito importante.

Do G1 PI
Mãe e filha andam sempre de mãos dadas durante a caminhada pelas ruas de Teresina (Foto: Juliana Barros/G1)Mãe e filha andam sempre de mãos dadas durante as caminhadas (Foto: Juliana Barros/G1)
Cega desde os três anos de idade, Alexandra Kátia, de 29 anos, conta com a ajuda da filha Alice, de 4 anos, para conseguir enfrentar uma maratona de obstáculos ao caminhar pelas ruas do Centro de Teresina. Segundo Alexandra, é um verdadeiro desafio andar pelas calçadas, pois buracos, postes, calçadas e orelhões são alguns dos problemas que ela precisa enfrentar ao se locomover pela cidade. Mas com a ajuda de Alice fica mais fácil resolver os problemas.

A mãe conta que desde os três anos a filha tem lhe ajudado a caminhar pela cidade e isso facilitou a sua vida, uma vez que não precisa mais sair com a bengala, o que passou a ser um pouco mais complicado há alguns meses após o nascimento do seu filho Alison, hoje com 2 meses. “Como hoje tenho dois filhos e preciso resolver os problemas na rua, a ajuda de Alice é muito importante, pois levo o bebê no braço e seguro a mão dela com a outra mão e não preciso levar a bengala. Dessa forma, consigo não mais cair tropeçando em calçamentos ou buracos”, explicou.
Kátia diz que ajuda da filha é importante, mas mantém o controle durante travessias (Foto: Juliana Barros/G1)Kátia diz que ajuda da filha é importante, mas mantém
o controle durante travessias (Foto: Juliana Barros/G1)
Ao ser questionada como ajuda a sua mãe, a pequena Alice falou que não faz muita coisa apenas diz para “ela ir para lá ou para cá” quando se depara com algum obstáculo. “Eu guio a minha mãe, puxo a mão dela e digo: mãe vem pra cá, tem um poste na frente. Ajudo também quando é para descer ou subir nas calçadas”. A criança conta ainda como aprendeu a ajudar a mãe. “Ela me disse como era pra fazer uma vez e eu fiz, agora guio ela por todos os lugares e ajudo ela a limpar a boca quando ela come e se suja”, disse a menina.

Segundo Alexandra, a filha é quem está no controle quando é para guiá-la pelas calçadas, mas quando tem que atravessar a rua o controle volta a ser dela. “Ela é muito esperta e ligada em tudo ao seu redor, por isso quando é para atravessar a sua eu tomo o controle, pois tenho medo que ela se desconcentre e aconteça algo de ruim, faço isso para não colocar a minha filha em risco. Então quando é para atravessar ela me avisa, eu estendo a mão para os motoristas avisando que quero atravessar e quando percebo que é seguro eu atravesso”, contou.
Mãe diz que a filha é muito esperta e sabe conduzí-la direitinho (Foto: Juliana Barros/G1)Mãe diz que a filha é muito esperta e sabe conduzí-la direitinho (Foto: Juliana Barros/G1)
Alexandra explica também que conta com a ajuda de outras pessoas para se deslocar pela cidade e que algumas vezes alguns não entendem a sua deficiência e só a julgam como incapaz. “Os motoristas e cobradores me ajudam bastante quando é para pegar ou descer do ônibus e como já diz o ditado: Quem tem boca vai à Roma. E dessa forma ou vou para todo canto, rodo essa cidade inteira, mas às vezes eu encontro pessoas grossas que pegam no braço da gente de qualquer jeito para atravessar a rua ou pra fazer qualquer outra atividade. O que elas não entendem é que eu não quero que faça tudo por mim, eu quero apenas que me oriente como fazer. Eu tenho uma dificuldade a mais que algumas pessoas, mas eu não sou incapaz”.

Em casa, Alexandra conta que a única coisa que quer que a filha faça é estudar para que tenha uma vida melhor. “Eu moro com meus dois filhos e um irmão, que não tem como me ajudar muito, pois passa o dia no trabalho, mas sempre que tem um tempo ele me ajuda limpando a casa. Levo uma vida com um pouco mais de trabalho, mas nada que eu não dê conta. Dedico a maior parte do meu tempo para cuidar das crianças e quando tenho um tempo livre aproveito para limpar a casa e colocar as coisas em ordem, mas a minha prioridade são eles. Quero que estudem e se tornem pessoas de bem”, falou.

Dia mundial de luta contra a Aids tem programação em Belém


Sespa realiza teste rápido de HIV neste domingo, na Praça da República.
Programação segue até o dia 10 com um Seminário de Prevenção.

Do G1 PA
Exame preventivo e coquetel de medicamentos permitem que a criança nasça livre da Aids (Foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação)Sespa oferece exame preventivo neste domingo.
(Foto: Cesar Brustolin/SMCS/Divulgação)
Em alusão ao Dia mundial de luta contra a Aids, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realiza uma programação em Belém. Neste domingo (30), na Praça da República, a Coordenação Estadual de DST/ Aids fará o teste rápido para o diagnóstico de HIV e atendimento à população. Haverá também distribuição de preservativos masculinos e materiais educativos.
Já no dia 1º, de 10h30 às 20h, haverá uma ação educativa no shopping Pátio Belém, com a parceria de comunidades LGBT. Também na segunda-feira, a Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (Uredipe) fará uma caminhada e distribuirá preservativos.
A programação segue no dia 2 e 3 na Uredipe, Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, e no Hospital Galileu. A campanha será encerrada com o Seminário Estadual de Prevenção e Rede de Atenção em DST/ Aids no Pará, de 8 a 10 de dezembro, no Hangar - Convenção e Feiras da Amazônia, voltado para profissionais de saúde.
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é celebrado em 1º de dezembro em todo o mundo desde 1987, sendo que, no Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do Ministério da Saúde, com a finalidade de despertar a consciência da população geral sobre a necessidade de prevenção e controle do HIV/ Aids no país.
Serviço: a inscrição para o seminário é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas na Coordenação Estadual de DST/ Aids, na Rua Presidente Pernambuco 489, ou pelo e-mail dstaids@sespa.pa.gov.br.

Custos da pecuária seguem alta da arroba e preocupam produtores de MT


Gastos com vacinas, fertilizantes e corretivos são os que mais subiram.
Pecuaristas torcem para que custos não se tornem prejuízos.

Do G1 MT
Gado nelore em Mato Grosso (Foto: Olimpio Vasconcelos/G1 MT)Segundo o Imea, para pecuaristas que fazem ciclo
completo, gastos com vacinas e fertilizantes do solo
foram maiores nos primeiros 6 meses do ano em MT.
(Foto: Olimpio Vasconcelos/G1 MT)
A pecuária tem registrado altas consecutivas neste ano, sendo que a média da arroba do boi gordo passa de R$ 120 em Mato Grosso, de acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No entanto, o custo de produção também tem se elevado e os pecuaristas do Estado já mostram preocupação com este cenário.
Para quem faz ciclo completo, no caso do pecuarista Invaldo Weis, as vacinas (+12,65%), fertilizantes e corretivos do solo (+14,65%) foram os que mais subiram no custo de produção no primeiro semestre deste ano, com relação ao ano passado, conforme dados do Imea.
O produtor cria 1,2 mil cabeças de gado em uma propriedade em Santa Carmem, região Médio-norte de Mato Grosso, e, apesar de comemorar a alta da arroba neste ano, já sente a alta nos custos no campo e aponta os culpados. “O que tem impactado no custo de produção da carne é a reforma de pastagem, o frete que subiu bastante e, especialmente, mão de obra que, além de subir bastante, não tem. Você não acha um cara para arrumar uma cerca, para consertar um coxo de sal, essa é a parte mais complicada hoje”, conta.
Quanto ao frete, o pecuarista diz que são dois problemas. Na hora de embarcar o gado para abate, o impacto nos custos vem do reajuste no valor do óleo diesel. Para trazer os produtos para a fazenda, é a concorrência com as lavouras que muitas vezes atrapalha.
Pelos seus cálculos, os gastos com o frete subiram em torno de 18% a 20% de 2013 para este ano. “Pela escassez de caminhões, na safra de soja já tinha subido bastante, agora para tirar o milho, que estão exportando agora. Então, os caminhões estão a todo vapor, trabalhando. Isso para puxar calcário e adubo para a fazenda paga mais caro”, comenta.
Na hora da reposição, os gastos também são maiores. Weis acredita que um bezerro macho na desmama, de sete a oito meses, gere um custo de aproximadamente R$ 960 na fazenda, bem superior ao ano passado, quando o animal na mesma idade gerava um custo de R$ 750 a R$ 800, dependendo da região.
A alta da arroba foi o que salvou as contas do pecuarista este ano. “No ano passado, quando estava encerrando o confinamento, no início de outubro eu peguei o preço de R$ 92 a R$ 93 na arroba. Esse ano, na mesma época, eu peguei até R$ 120 a R$ 122. Essa diferença é que deu um fôlego para o pecuarista e hoje já se fala em arroba a R$ 132”, afirma.
A alta também aliviou o bolso do pecuarista Vilmar Gianchini, que compra e vende bezerros em Cláudia, também no Médio-norte do estado. Ao vacinar o rebanho de 400 cabeças contra a febre aftosa, ele sentiu na prática a nova realidade de preços da região.
“Pagava um real e hoje está R$ 1,40, R$ 1,30, R$ 1,28. Então tudo isso subiu demais. A preocupação nossa é que hoje a arroba está em um pico elevado, mas até quando vai suportar esse preço. E na hora que retornar o preço da arroba, será que var ter também um recuo dos produtos que compramos?”, questiona Gianchini.
Para que os custos não se tornem prejuízos, os pecuaristas torcem para que a arroba continue em alto por um bom tempo. “A perspectiva, no meu ponto de vista, é boa para o futuro. Temos as portas abertas para a China, para entrar com carne bovina. Na Rússia já está indo alguma coisa, além de outros mercados internacionais. Então, acho que está num momento bom para a pecuária”, diz Invaldo Weis.

Donos deixam fazenda ocupada por indígenas em Aquidauana, MS


Área foi ocupada por índios terena na sexta no distrito de Taunay.
Grupo se comprometeu a não destruir sede, diz Polícia Militar.

Do G1 MS
Cerca de 300 indígenas ocupam fazenda em distrito de Aquidauana, MS (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Indígenas ocupam fazenda em distrito de
Aquidauana (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Proprietários da fazenda Maria do Carmo, ocupada por indígenas desde sexta-feira (28), deixaram a sede da propriedade, no sábado (29), no distrito de Taunay, em Aquidauana, (MS), após reunião com representantes do Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e indígenas.

De acordo com o comandante do Batalhão da Polícia Militar (PM), Renato Tolentino, ficou acordado que os proprietários têm o prazo de cinco dias para retirar o gado da fazenda e os índios se comprometeram a não mexer na sede.
Valéria Saigale, filha da proprietária da fazenda Maria do Carmo, confirmou ao G1 que a irmã, que morava na fazenda, saiu do local por recomendação do procurador do MPF e por ameaças, e que deve retirar o gado no prazo de cinco dias. O advogado que representa a produtora informou que entrou com pedido de reintegração de posse na sexta-feira e aguarda decisão da Justiça.
O G1 entrou em contato com a coordenadora regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) no estado, Ana Beatriz Lisboa, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Uma reunião entre representantes dos indígenas, policiais e promotores de Justiça está marcada para terça-feira (2) em Campo Grande.
Ocupação
Indígenas da etnia terena ocuparam a fazenda Maria do Carmo na madrugada de sexta-feira. Segundo Tolentino, o grupo é formado por mais de 100 indígenas, entre homens, mulheres, crianças e idosos, e está na entrada da propriedade.
Segundo informações do coordenador técnico da Funai em Aquidauana, João Valdir, moradores de sete aldeias do município participam da ocupação. Ele informou ao G1 que o grupo reivindica o reconhecimento da área como Terra Indígena.
Conforme a família dos proprietários da fazenda, no momento da ocupação, dez pessoas estavam na sede da propriedade e elas teriam ficado isoladas no local, já que os indígenas teriam fechado a ponte de acesso à fazenda.
Conforme a Polícia Militar, cerca de 100 índios permaneceram na área, que tem cerca de dois mil hectares.

Estiagem causa perda de animais e queda da produção no Sul do ES


Cenário é de pasto completamente seco em alguns municípios.
Em uma propriedade, das 100 vacas, só 22 sobreviveram à estiagem.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
Animais estão morrendo por causa da seca (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Animais estão morrendo por causa da seca
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
A estiagem que atinge parte do Espírito Santo tem causado prejuízos aos produtores rurais e criadores de gado do Sul do estado. Em municípios como Presidente Kennedy e Itapemirim, o cenário é de pasto seco e animais mortos. Mesmo com ajuda das prefeituras, que fornecem rações, os produtores de leite da região sofrem com a perda de animais e, consequentemente, com a queda da produção.
O produtor rural Ronildo Peçanha é produtor de leite em uma propriedade rural de Presidente Kennedy. Por causa do período de estiagem, que já dura meses, teve que tomar medidas drásticas para salvar o rebanho. Das mais de 100 vacas leiteiras do curral, sobraram apenas 22. “Na propriedade não tem como comportar os animais que a gente tem, então tem que arrendar a propriedade de vizinhos, conseguir outra forma de alimentação, em outro lugar, porque aqui não tem mais como cuidar dos animais”, disse.
A produção de leite caiu de 300 litros por dia para apenas 60. Ele contou que tenta manter o ânimo, mas que é difícil, diante de um cenário tão triste. Sem chuva, o capim não brota. Exemplo disso é um terreno onde deveria estar sendo feito o preparo de solo para pastagem. Mas, como a chuva não veio, a terra está seca, e o terreno parado há oito meses. “Semente tem que ser plantada em terra boa. Não estando preparada a terra, não tem como plantar a semente”, lamentou Ronildo.
O estoque de cana do produtor já está no final. Segundo ele, a ração doada pela prefeitura não é suficiente para manter o gado vivo. “São medidas que ajudam, mas não resolvem. Porque mata a fome do momento, mas amanhã continua a mesma coisa, com fome”, disse.
O secretário de Agricultura de Presidente Kennedy conta que tem feito o possível para ajudar os cerca de 700 produtores de leite do município. “Nós estamos com uma previsão de fornecer cana aos produtores até meados de dezembro. A cana que nós temos comprada já. Mas se não houver chuva para o preparo de solo e recuperação das pastagens, a coisa vai ficar muito difícil”, explicou Josélio Altoé.
Itapemirim
O drama vivido em Itapemirim é semelhante. Em uma propriedade, oito vacas já morreram. O jeito foi deixar o gado preso no curral, para que os animais economizem energia e recebam o pouco alimento que ainda resta. “Todos os animais que não têm um pasto para comer, uma cana eficiente, passam fome. São muitos animais”, contou um produtor.
Animais consomem o pouco que ainda resta (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Animais consomem o pouco que ainda resta
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Ele só acumula prejuízos. A produção de leite, que era de 120 litros por dia, caiu pela metade. “Se continuar a seca, nós somos obrigados a vender, acabar com isso tudo”, completou.
Segundo o fiscal da Secretaria de Agricultura, Maurício Tunholi, o município produz atualmente cinco mil litros de leite, 40% abaixo do esperado para a época. Lá, a prefeitura também disponibiliza ração para os produtores. “Essa ração não é a solução para isso. Trabalhar com irrigação numa época dessa, sem chuva, não tem o que fazer. Vai ficar difícil”, disse o fiscal.
Segundo um engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o tempo seco é causado por um fenômeno climático e pela grande quantidade de desmatamentos. “Normalmente, é histórica e periódica essa seca ocorrer nesses períodos, de dez em dez anos, de cinco em cinco anos. Mas o que mais afeta essa seca nesse momento são os desmatamentos, a não conservação do solo, que faz com que os nosso rios, nossas nascentes, não fiquem perenes, então elas não abastecem os nossos rios. E com isso, vai faltar água”, disse Paulo Shalders.
* Com colaboração de Eder Garcia, da TV Gazeta Sul

Surfista supera paraplegia e encara ondas com ajuda de amigos, no ES


Ele perdeu o movimento das pernas em 2003 em um acidente de carro.
'Ver ele sorrindo de orelha a orelha, não tem preço', diz amigo instrutor.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta *
Um sufista que perdeu o movimento das pernas em Jacaraípe, na Serra, Espírito Santo, tem sido exemplo de superação nas praias capixabas. Paraplégico desde 2003, Carlos Kill voltou a surfar e conta com ajuda do seu professor para enfrentar as dificuldades de entrar no mar. A cada onda surfada, uma comemoração do atleta. Para ele, recomeçar foi uma das maiores alegrias da vida. "Foi uma alegria muito grande, eu não sabia se chorava, ou ficava rindo. Então eu fiquei com aquela cara de abestado", disse.
Carlos perdeu o movimento das pernas em um acidente de carro. Ele estava com cinco amigos, quando saíram de Cariacica, na Grande Vitória, com destino à praia de Jacaraípe para surfar. O condutor do veículo perdeu o controle da direção e capotou. "Meio que cortou os meus sonhos e isso também cortou um pouco da minha alegria e a minha vontade de viver", lembrou.
Paraplégico voltou a surfar no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Paraplégico voltou a surfar no Espírito Santo
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Após o acidente, a vida de Carlos mudou. O recomeço e a volta para as ondas não foi uma tarefa fácil. Ele enfrentou uma depressão e tentou tirar a própria vida. Apesar do momento difícil, agora, ele só pensa em viver intensamente. Todo final de semana, o surfista acorda cedo para pegar as melhores ondas. "Entro na internet para ver se está legal, ligo para os amigos de Jacaraípe para ver se está rolando onda", contou.
Ao chegar na praia, Carlos vai para a água com Juliano Moulin, um instrutor e amigo. A determinação do surfista impressiona o instrutor que o acompanha desde o acidente. "Ver ele sorrindo de orelha a orelha, como ele fala, não tem preço. Fico muito feliz de fazer parte dessa história dele. Carlos Kill é superação", disse.
E para vencer no esporte, enfrentar as dificuldades impostas pela cadeira de rodas, Carlos se espelha em dois atletas. O primeiro vem do mundo da luta, e é um dos maiores ídolos do UFC. "Eu gosto muito do Vitor Belfort, do estilo como ele encara o esporte, as dificuldades. Ele já teve muito problemas  dentro e fora do octógono (como o desaparecimento da irmã). E nem por isso ele desistiu. A forma como ele luta também, sempre indo pra cima dos adversários. Você vê o amor dele pelo que faz, pelo o esporte. E isso motiva qualquer um. Eu sou muito fã dele. Quem sabe não vou encontrá-lo um dia", disse.
O outro é do surfe, e encara as temidas ondas gigantes: "O Pedro Scooby é 'o cara' do free surfe e das ondas gigantes. Sou fã dele também. Fazer o que Scooby faz não é pra qualquer um, tem que se superar a cada dia, a cada onda. E isso eu levo pra mim. Me superar a cada instante, pois não é fácil ser cadeirante. Sei que passo por muitas dificuldades, mas também sei que milhares de pessoas também, algumas, mais do que eu, inclusive. Aquela fase que eu tentei suicídio ficou para trás. Agora eu só quero é viver", finalizou.
Carlos Kill se prepara para surfar no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Carlos Kill se prepara para surfar no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Presente dos ídolos
Para presentear o fã, Scooby e Belfort gravaram mensagens, transmitidas a Kill através do programa Estação Esporte, meste sábado (29). Confira a vídeo ao lado.
O surfista foi o primeiro a mandar palavras de incentivo. "Fala, Carlos. Beleza? Que honra que você é meu fã, acabei de ler a sua história e agora eu que sou o seu fã. Que bom que você está de volta para o surfe, que bom que você superou tudo isso, eu acho que as pedras que a gente encontra no caminho a gente tem que pegar e construir o castelo lá na frente. Tem que ser guerreiro, a gente passa por problemas mesmo, mas que bom que você superou isso e está de volta. Cara, vambora, muita força e quando vier para o Rio é só dar um alô para a gente pegar uma onda junto", convidou.

Depois, Vitor Belfort também se expressou. "E aí, Kill. Aqui é Vitor Belfort. Fiquei muito feliz em saber que você é fã de UFC e meu fã. Você falou que se inspira em mim, mas quero que saiba que eu me inspiro em você. São pessoas como você que eu trago para dentro da minha casa e divido com minha família. São homens que nunca desistiram da vida. E você é um guerreiro, você é um campeão de verdade, um campeão de vida. Eu queria te dizer o seguinte, irmão: surfar como você, só você mesmo. Inclusivevou ligar agora para o meu amigo Kevin Slater e pedir para ele fazer um vídeo para você. Você merece. Conto com a sua torcida no dia 28 de fevereiro de 2015, seremos campeões do mundo juntos, em Los Angeles. Conto com sua torcida. Forte abraço e um beijo no coração."
* Com colaboração de Humberto Gomes, da TV Gazeta

Defensoria Pública da Bahia tem déficit de mil defensores


A servidora pública Valéria Sousa espera, há três anos e cinco meses, ser nomeada defensora pública. Ela conta que no concurso prestado em 2011, 164 candidatos foram aprovados e hoje 17 ainda aguardam nomeação. Por causa da demora, Valéria faz parte da comissão de aprovados que criou o grupo “Mais defensores na Bahia”, que tem tentado dialogar com o governo do estado e deputados estaduais para conseguir as nomeações. “Nesse ano de 2014 não previu a nomeação de todo mundo, a luta foi que houvesse suplementação orçamentária para conseguir. A gente tenta para que em 2015 tenha nomeação dos remanescentes, que são 17”, explica. A preocupação dos aprovados, segunda conta, é com a carência de defensor público que o estado tem sofrido. Segundo o Mapa da Defensoria Pública no Brasil de 2013, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Associação Nacional de Defensores Públicos (Anadep), o déficit do estado é de 1.015 profissionais. Os números mostram ainda que das 254 comarcas estaduais, apenas 24 são atendidas pelos defensores públicos.A assessoria de imprensa da Defensoria Pública da Bahia diz que hoje 267 defensores atuam no estado, quando a Lei Orgânica do órgão (Lei Complementar 26/2006) estima a necessidade de mais que o dobro: 583. Apesar dos baixos números, a defensoria baiana é a sexta com maior variação de cargos providos em dez anos, na marca de 122 postos. A primeira colocada é a defensoria de São Paulo, que proveu 610 cargos.
Estela Marques, Correio*                POLITICA LIVRE

Viatura da PM cai em espelho d’água no centro de Brasília


Foto: Thaís Antonio/TV Brasil
Uma viatura da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal, com três policiais, caiu na tarde de ontem em um espelho d’água de aproximadamente 50 centímetros de profundidade, localizado próximo ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, região central na capital federal. Segundo a assessoria da PM, os policiais circulavam pela região, porque havia previsão de uma manifestação no centro da capital. De acordo com a assessoria, foi um incidente, uma vez que o ângulo de visão para quem dirige na área é ruim e só é possível enxergar o espelho d’água quando se está bem próximo do local.A viatura é um carro da marca Fiat, modelo Weekend. O veículo caiu por volta das 15h30 e só foi retirada do local por volta das 17h15. O carro será sendo periciado pela PM. POLITICA LIVRE
Agência Brasil

Título de capitalização e seguro-fiança são opções para fugir da exigência de fiador para alugar imóveis


Foto: Arquivo/Correio
Procurar imóvel para alugar dá trabalho, mas encontrar um fiador causa mais dor de cabeça. Mas, quem não quer incomodar o amigo ou parente, tem outras opções para substituir o fiador: os títulos de capitalização e o seguro-fiança. Segundo o gerente-geral de locações da Apsa, Giovani Oliveira, atualmente, cerca de 60% dos novos contratos fechados na Apsa são feitos com seguro-fiança ou capitalização. Entre os antigos, 40% foram feitos com este tipo de garantia. O principal benefício de um título de capitalização é evitar o incômodo alheio. “Principalmente  não ter que  precisar passar pelo constrangimento de incomodar  um amigo ou parente para prestar esta fiança. Isto sem falar que  se a pessoa for casada, também o seu cônjuge necessita consentir e assinar em conjunto. Preserva-se a relação pessoal sem eventuais desgastes”, diz. POLITICA LIVRE
Correio*

No AM, cardeal Cláudio Hummes defende atualização da Igreja Católica


'É preciso transformar, sem condenar', afirmou o líder religioso brasileiro.
Arcebispo emérito de SP celebrou missa em Manaus, neste domingo (30).

Jamile Alves Do G1 AM
Durante celebração, Dom Cláudio Hummes salientou importância de tornar igreja mais missionária (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Durante celebração, Dom Cláudio Hummes salientou importância de tornar igreja mais missionária (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
Transformação. Esta foi a palavra que marcou o encontro entre o arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hummes, e dezenas de fiéis amazonenses, no Santuário Nossa Senhora da Amazônia - Zona Oeste de Manaus - neste domingo (30). Durante a celebração eucarística, o líder religioso salientou a necessidade de renovar a igreja católica e abrir mão dos julgamentos. "É preciso transformar, sem condenar o mundo e os que estão nele", declarou o cardeal, um dos principais nomes da Igreja Católica na atualidade.
Como presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia - da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - o cardeal chegou em Manaus, nesta sexta-feira (28), para visitar a Arquidiosece de Manaus e conhecer a realidade de outras dioseces do estado. Neste domingo (30), ele celebrou a primeira missa na capital ao lado do arcebispo da Arquidiocese manauense, Dom Sérgio Castriani.
Durante momentos da celebração, Dom Cláudio fez questão de relembrar a doutrina seguida pelo Papa Francisco, a quem ajudou na escolha do nome oficial do pontífice. "A Igreja é sempre a mesma, o mesmo Jesus Cristo, a mesma mensagem. Mas como atualizá-la de forma que seja uma mensagem para o mundo de hoje? Para que seja uma luz? É preciso trazer a Igreja para o tempo de hoje. Jesus não veio condenar, mas salvar. A Igreja precisa ser mais missionária", disse ao G1.
Cardeal celebrou missa em Manaus neste domingo (30) (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Cardeal celebrou missa em Manaus neste domingo (30) (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
Para o cardeal, que chegou a ser apontado como um dos potenciais sucessores de João Paulo II e Bento XVI no período antecedente ao conclave, a forma como o Papa Francisco conduz a igreja católica encoraja a fé cristã. "O papa quer ouvir não só os líderes religiosos, mas o povo, que sabe a direção e que interpreta a forma como o evangelho é visto no mundo. É por isso que o papa fala de renovação. Ele não é um teórico, é um homem concreto que nos encoraja e conduz muito bem a Igreja neste momento. É o que eu sempre digo: novo papa, novo tempo", afirmou.
Neste sábado (29), Dom Cláudio Hummes visitou a comunidade ribeirinha Puru-Puru e a comunidade São Francisco, no Careiro da Vázea. A expectativa do cardeal quanto às visitas é de que a devoção à Nossa Senhora da Amazônia "crie raízes e acompanhe o povo durante a peregrinação para construir o seu futuro", afirmou o líder religioso, que segue a frente da Comissão Episcopal para a Amazônia há quatro anos.
Missa foi celebrada ao lado do Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Missa foi celebrada ao lado do Arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
Celebração
Com uma vista panorâmico para a floresta, o Santuário Nossa Senhora da Amazônia, na Zona Oeste, foi o altar para a celebração carismática de Dom Cláudio Hummes aos manauenses. Presidente de uma comissão que visa sensibilizar as igrejas brasileiras e mundiais para as questões amazônica, o cardeal foi aplaudido pelos fiéis após a celebração.
Para agradecer a visita do sacerdote ao Amazonas, o escritor e filósofo Alfredo Lopes, de 62 anos, presentou o cardeal com um livro sobre a região. "Como cristão é uma verdadeira honra recebê-lo aqui. É um reconhecimento do papel da Amazônia no desafio do homem em interagir com o meio ambiente e promover o desenvolvimento, pela igreja. É gratificante recebermos esta atenção, pois reconhece que aqui há respostas para muitas dúvidas do mundo", disse.
O cardeal rezará outra missa, neste domingo, às 17h, no Conjunto Habitacional Viver Melhor, Zona Norte de Manaus.
Escritor entregou presente a cardeal após celebração (Foto: Jamile Alves/G1 AM)Escritor entregou presente a cardeal após celebração (Foto: Jamile Alves/G1 AM)
Cardeal Cláudio Hummes
Dom Cláudio Hummes é frade franciscano e nasceu em Montenegro (RS), em 8 de agosto de 1934. Foi o 18º bispo de São Paulo, sendo seu 6º arcebispo e 4º cardeal; é arcebispo emérito de São Paulo.
O religioso é um dos brasileiros com maior trânsito na burocracia vaticana. Em 31 de outubro de 2006, foi nomeado prefeito da Congregação para o Clero, na Cúria Romana. Em 2010, ele renunciou ao cargo no Vaticano. O papa Bento XVI aceitou a renúncia apresentada por dom Cláudio, que atingiu o limite de idade para o cargo. Ele é também membro da Pontifícia Comissão para a América Latina.
Dom Cláudio era considerado um dos mais prováveis sucessores do antigo papa João Paulo II e chegou a ter o nome apontado como possível sucessor de Bento XVI, mas, devido à idade, já apresentava chances reduzidas no momento. Ele foi um dos brasileiros aptos a votar no Conclave, reunião secreta com objetivo de escolher o novo Papa.
Após ser escolhido, o Papa Francisco revelou ter escolhido o nome - de São Francisco de Assis - inspirado pelo cardeal brasileiro Cláudio Hummes. Segundo ele, após obter os votos necessários para ser eleito papa, Hummes o abraçou e disse para que ele não se esquecesse dos pobres, povo apoiado pelo santo.
Atualmente, o cardeal preside a Comissão Episcopal para a Amazônia, criada em abril de 2003, como "expressão do compromisso dos bispos do Brasil, selado no pacto de apoio solidário e fraterno à Igreja na Região". A Comissão cria e coordena projetos de solidariedade e programas afins, por meio da participação corresponsável e fraterna de todas as dioceses no Brasil.