MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 31 de março de 2015

Único clone ovino do Brasil, criado por universidade do CE, está prenhe


Clone ovino foi criado pela Uece em parceria com universidade do Canadá.
Cópia é geneticamente idêntica de uma fêmea adulta de alto valor genético.

Do G1 CE
Borrega clonada está com pouco mais de 10 meses de idade (Foto: UECE/Divulgação)Borrega clonada está com pouco mais de 10
meses de idade (Foto: UECE/Divulgação)
Uma borrega da raça Santa Inês, único clone ovino do Brasil, está prenhe. O clone, nascido em 12 de maio de 2014, foi produzido na Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (Uece), como resultado de uma parceria científico-tecnológica com a McGill University de Montreal, no Canadá. A cópia é geneticamente idêntica de uma fêmea adulta de alto valor genético e econômico.
A borrega que está com pouco mais de 10 meses de idade, de propriedade da Fazenda Haras Chicote, em Aquiraz, é um clone da ovelha, mãe do carneiro Landhover, único animal bicampeão da raça Santa Inês no Brasil. De acordo com os criadores, a futura mamãe está muito bem de saúde e todos aguardam ansiosamente pelo nascimento do seu bebê no início do segundo semestre.
O clone foi originado a partir de células da pele de uma ovelha adulta de alto valor genético, das quais, por meio da técnica de Transferência Nuclear (TN), foi obtido o embrião, que foi transferido para uma ovelha receptora ou barriga de aluguel. De acordo com os pesquisadores, apesar de ter relatos de dois clones ovinos produzidos em São Paulo, em 2007, esse é o primeiro relato de um clone ovino da raça Santa Inês nascido vivo, e em perfeito estado de saúde.  O clone de São Paulo sobreviveu apenas por poucos minutos após o nascimento.
Segundo a professora Ana Paula Rodrigues, dentre outros objetivos, o projeto visa uma análise da capacidade de desenvolvimento do oócito (óvulo) submetidos às técnicas de reprodução assistida como a transferência nuclear (TN), bem como a capacidade de reprogramação celular na raça Santa Inês, originada e explorada nas condições do Nordeste brasileiro.
Os experimentos que resultaram na clonagem foram desenvolvidos pelos pesquisadores da Uece Ana Paula Rodrigues e José Ricardo de Figueiredo, e os professores canadenses Vilceu Bordignon e Hernan Baldassarre,  da McGill University de Montreal.

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