MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Dilma humilha Janine, o novo ministro da Educação


Janine, o novo ministro, foi surpreendido pela decisão de Dilma
Fábio Takahashi e Thais Bilenky
Folha
Um documento feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, com propostas para reformar a educação, causou mal estar dentro do próprio governo federal. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, não foi consultado para o trabalho, apresentado na sexta-feira (24).
A proposta contém ações como apoio técnico a escolas em dificuldades; afastamento de diretores que não conseguirem atingir resultados desejáveis; criação de uma carreira federal para professores de educação básica; e uma rede de escolas federais que sejam referência aos demais colégios públicos.
Segundo a Folha apurou, Janine ficou desconfortável com a situação. Ele teve acesso ao documento na quarta-feira (22), quando alguns educadores de fora do governo já haviam tido acesso ao material. O plano foi feito pelo titular da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e sua equipe.
Na segunda-feira, após debater a proposta com membros da sociedade civil, Unger disse que o trabalho foi desenvolvido a pedido da presidente Dilma Rousseff. “Será ela que mediará essa discussão?”
AGORA JANINE VAI DISCUTIR
Publicamente, o Ministério da Educação afirma que o trabalho de Unger já havia sido debatido com o ministro anterior da Educação, Cid Gomes.
Em nota, o ministério disse que Ribeiro, agora, “vai analisar com sua equipe o referido documento preliminar, para então encaminhar as discussões sobre o mesmo dentro do MEC [Ministério da Educação], bem como com outros ministérios e segmentos da sociedade”.
A Educação disse ainda que Unger “é um grande pensador, que contribuirá muito para o projeto de educação do governo federal”.
Durante o debate desta segunda, em São Paulo, alguns dos participantes questionaram tanto a ausência do Ministério da Educação na discussão quanto a relação da proposta com o Plano Nacional de Educação, aprovado ano passado no Congresso e sancionado por Dilma.
“O plano tem aspectos positivos. Mas precisa ver como será a relação com o MEC, Estados e municípios. Sem eles, nada anda”, disse a secretária estadual de Educação de São Paulo na gestão Serra (PSDB), Maria Helena Guimarães Castro.

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