Atestar a origem de produtos à base do cacau cultivado em 83 municípios
da região sul do estado através de um selo de identidade geográfica (IG)
pode se tornar realidade a partir do dia 24. O registro reconhece
reputação, qualidades e características vinculadas ao local da produção.
O objetivo é informar ao mercado que uma cidade ou região é
especializada em fornecer um artigo de excelência. Presidente da
Associação Cacau Sul da Bahia, o produtor Rodrigo Barreto explica que a
autorização para uso da IG é dada pelo Instituto Nacional de Propriedade
Intelectual (INPI). Toda a documentação necessária foi encaminhada para
a unidade do órgão no Rio de Janeiro no final de 2014, faltando somente
a liberação. Para a coordenadora da Câmara de Agronomia do Crea-BA,
Catarina Cotrim, o IG é um elemento que agrega valor e atesta o
reconhecimento do produto local. Cotrim, que também é fiscal
agropecuária da Adab, afirma ainda ser importante manter a fitossanidade
das lavouras para garantir tanto a produtividade quanto a qualidade do
cacau baiano. (A Região)
Nenhum comentário:
Postar um comentário