MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 30 de maio de 2015

Professores em greve protestam na abertura da Feira do Livro, em Belém


Categoria criticou descontos no contracheque do mês de maio.
Seduc informou que erro em sistema de lotação gerou valores incorretos.

Do G1 PA
Professores em greve protestam na abertura da Feira do Livro (Foto: Ione Colbert/ Arquivo Pessoal)Professores em greve protestam na abertura da Feira do Livro. (Foto: Ione Colbert/ Arquivo Pessoal)
Em greve, professores da rede estadual de ensino realizaram um ato nesta sexta-feira (29), durante a abertura da XIX Feira Pan-Amazônica do Livro, promovida no Hangar Centro de Convenções, em Belém.  A Polícia Militar acompanhou a realização do ato, que foi pacífico.
A greve da categoria completou 66 dias e o protesto desta sexta teve como alvo principal os descontos nos contracheques dos servidores no mês de maio, considerados abusivos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). A Secretaria Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que um erro no sistema de lotação resultou nos descontos em um número significativo de contracheques do mês, gerados com valores menores, e que uma folha de pagamento suplementar será gerada até o final da próxima semana para corrigir os valores.
Em assembleia realizada durante o protesto, a categoria criticou a rejeição do Governo em relação a proposta do sindicato no que diz respeito à reposição de aulas. A decisão do Governo, segundo os grevistas, vai contra uma prática histórica da categoria para que os alunos não sejam ainda mais prejudicados, e inviabiliza os 200 dias letivos contidos na Lei de Diretrizes e Bases.
De acordo com o sindicato, outro ponto abordado no ato desta sexta foi a cobrança de esclarecimentos sobre o que será feito com o fundo de cerca de R$ 150 milhões gerado a partir da redução da carga horária da categoria, e o estebelecimento de prazo para o pagamento do piso de 2016.
Erro no sistema de lotação
Em entrevista coletiva realizada na noite desta sexta, o Secretário de Educação do Estado, Helenilson Pontes, explicou que o erro ocorreu porque o sistema de lotação dos professores, que alimenta a folha de pagamento, precisou passar por mudanças de realocação de servidores.
“Quero, nesse momento, tranquilizar os professores afetados e informar que as razões do problema estão sendo investigadas. Todas as correções serão feitas, e não haverá qualquer prejuízo para os professores atingidos pelo problema”, disse o Secretário.
Propostas do Governo
A proposta do Governo prevê um reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril. Segundo o Governo do Estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, vai receber R$ 5.520 por mês. O pagamento de piso retroativo será feito em quatro parcelas, duas em ainda em 2015 e duas em 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado diz que implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário, e quanto ao PCCR, será composta uma comissão para analisar as propostas. A reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
Reivindicações
Os professores pedem o pagamento de piso salarial, a ampliação das horas-atividade, que são o período de preparação para as aulas, e que o ponto dos grevistas não seja cortado. Na última terça (19), a Justiça determinou que os dias parados sejam descontados do salário dos grevistas.
O Comando de Greve diz que, mesmo diante da contra argumentação do Sindicato na reunião desta quarta, não houve consenso com o Governo. A Coordenação do Sintepp vai realizar visita ao Ministério Público do Estado (MPE) e demais órgãos para denunciar a postura do Governo do Estado de manter o corte de ponto e impedir a reposição das aulas.

Categoria criticou descontos no contracheque do mês de maio.
Seduc informou que erro em sistema de lotação gerou valores incorretos.

Do G1 PA
Professores em greve protestam na abertura da Feira do Livro (Foto: Ione Colbert/ Arquivo Pessoal)Professores em greve protestam na abertura da Feira do Livro. (Foto: Ione Colbert/ Arquivo Pessoal)
Em greve, professores da rede estadual de ensino realizaram um ato nesta sexta-feira (29), durante a abertura da XIX Feira Pan-Amazônica do Livro, promovida no Hangar Centro de Convenções, em Belém.  A Polícia Militar acompanhou a realização do ato, que foi pacífico.
A greve da categoria completou 66 dias e o protesto desta sexta teve como alvo principal os descontos nos contracheques dos servidores no mês de maio, considerados abusivos pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp). A Secretaria Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que um erro no sistema de lotação resultou nos descontos em um número significativo de contracheques do mês, gerados com valores menores, e que uma folha de pagamento suplementar será gerada até o final da próxima semana para corrigir os valores.
Em assembleia realizada durante o protesto, a categoria criticou a rejeição do Governo em relação a proposta do sindicato no que diz respeito à reposição de aulas. A decisão do Governo, segundo os grevistas, vai contra uma prática histórica da categoria para que os alunos não sejam ainda mais prejudicados, e inviabiliza os 200 dias letivos contidos na Lei de Diretrizes e Bases.
De acordo com o sindicato, outro ponto abordado no ato desta sexta foi a cobrança de esclarecimentos sobre o que será feito com o fundo de cerca de R$ 150 milhões gerado a partir da redução da carga horária da categoria, e o estebelecimento de prazo para o pagamento do piso de 2016.
Erro no sistema de lotação
Em entrevista coletiva realizada na noite desta sexta, o Secretário de Educação do Estado, Helenilson Pontes, explicou que o erro ocorreu porque o sistema de lotação dos professores, que alimenta a folha de pagamento, precisou passar por mudanças de realocação de servidores.
“Quero, nesse momento, tranquilizar os professores afetados e informar que as razões do problema estão sendo investigadas. Todas as correções serão feitas, e não haverá qualquer prejuízo para os professores atingidos pelo problema”, disse o Secretário.
Propostas do Governo
A proposta do Governo prevê um reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril. Segundo o Governo do Estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, vai receber R$ 5.520 por mês. O pagamento de piso retroativo será feito em quatro parcelas, duas em ainda em 2015 e duas em 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado diz que implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário, e quanto ao PCCR, será composta uma comissão para analisar as propostas. A reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
Reivindicações
Os professores pedem o pagamento de piso salarial, a ampliação das horas-atividade, que são o período de preparação para as aulas, e que o ponto dos grevistas não seja cortado. Na última terça (19), a Justiça determinou que os dias parados sejam descontados do salário dos grevistas.
O Comando de Greve diz que, mesmo diante da contra argumentação do Sindicato na reunião desta quarta, não houve consenso com o Governo. A Coordenação do Sintepp vai realizar visita ao Ministério Público do Estado (MPE) e demais órgãos para denunciar a postura do Governo do Estado de manter o corte de ponto e impedir a reposição das aulas.

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