MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Tuberculose rivaliza com Aids em número de mortes, alerta OMS


Segundo órgão, 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014.
Documento reflete disparidades no financiamento do combate às doenças.

Da Reuters
  Imagem de microscopia eletrônica  mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose  (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)) Imagem de microscopia eletrônica mostra a bactéria Mycobacterium tuberculosis, que provocam tuberculose (Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID))
Pela primeira vez, as infecções de tuberculose rivalizam com as de HIV/Aids como a principal causa de mortes por doenças infecciosas, anunciou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
 

A organização apontou que 1,1 milhão de pessoas morreram de tuberculose em 2014, enquanto que no mesmo período, o HIV/Aids matou 1,2 milhão em todo mundo, incluindo 400 mil pessoas que foram infectadas com as duas doenças.
O diretor do programa de tuberculose da OMS, Mario Raviglione, afirmou que o relatório reflete os grandes ganhos em acesso ao tratamento contra o HIV na década passada, o que ajudou muitas pessoas infectadas a sobreviver. No entanto, o documento também reflete disparidades no financiamento relacionado às duas doenças globais.
"A boa notícia é que a intervenção contra a tuberculose salvou cerca de 43 milhões de vidas desde 2000", mas uma vez que a maioria dos casos pode ser tratado com êxito, o índice de mortes continua "inaceitavelmente alto", disse Raviglione em entrevista por telefone.

O relatório traz informações de 205 países e territórios sobre todos os aspectos da tuberculose, incluindo formas resistentes a medicamentos, pesquisa e financiamento.
Entre os estimados 480 mil casos de tuberculose resistente a medicamentos em 2014 --uma superbactéria da doença que resiste às duas mais potentes drogas contra a tuberculose-- somente um em quatro foi diagnosticado.
A diretora interina do Médicos sem Fronteiras, Grania Brigden, declarou que o relatório "deve servir como um chamado de alerta de que muito trabalho ainda é necessário ser feito para reduzir os danos dessa doença antiga, mas curável".

Nenhum comentário:

Postar um comentário