MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 31 de maio de 2016

Piada do Ano: Artistas e estudantes acham que conseguirão derrubar Temer


Palácio Capanema, no Rio, está ocupado por artistas e estudantes
Deu em O Tempo
O movimento Ocupa MinC repudiou declarações que o novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, deu em entrevista à Folha na última quinta-feira (26). Na entrevista, Calero disse que iria dialogar com os ocupantes de prédios ligados ao MinC. O movimento reafirmou que não haverá diálogo. Há ocupações em todas as capitais do país, segundo o movimento, que pede a saída do presidente interino, Michel Temer, e repudia qualquer iniciativa de negociação com o governo.
“Não haverá diálogo, conciliação ou negociação com quem trate com um governo golpista. Não há república, democracia ou governo instituído, quando o voto da população é violentado com um golpe”, diz a nota do movimento.
Calero disse à Folha que não haverá pedido de reintegração de posse dos edifícios. No entanto, afirmou que, em algumas ocupações — que se recusou a nomear —, há casos de dano ao patrimônio e uso de drogas. Nesses casos, disse ele, o MinC trabalhará para garantir que os edifícios mantenham suas funções.
Em reação a essa declaração, o Ocupa MinC afirmou: “Nosso movimento é nacional e unificado. Apoiamos e defendemos todas as ocupações brasileiras, e não vamos aceitar diferença de tratamento entre as mesmas.”
Calero também afirmou na entrevista que Temer tomou a atitude de um “grande líder” ao reconstituir o MinC. Quando assumiu, o presidente interino extinguiu a pasta e fez dela uma secretaria sob a guarda do Ministério da Educação, que passou a se chamar Ministério da Educação e da Cultura. Após pressão de artistas, Temer recuou e recriou a pasta.
Para o Ocupa MinC, “chamar um presidente golpista de ‘grande líder’ é oportunismo.”
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NÃO HAVERÁ DIÁLOGO

Primeiramente, #ForaTemer. Não haverá diálogo, conciliação ou negociação com quem trate com um governo golpista. Não há república, democracia ou governo instituído, quando o voto da população é violentado com um golpe. Esta é a verdadeira gambiarra. Não temos líderes, temos vozes.
É bom lembrar que o Palácio Gustavo Capanema não é apenas um prédio da Funarte, e sim do Ministério da Cultura. Estamos re-significando a função social deste espaço, não só no sentido da funcionalidade e da inserção da sociedade civil, mas transformando-o em um território de luta contra o retrocesso e a restrição de direitos promovidos por este governo ilegítimo, incluindo a nova reformulação do ministério.
Nosso movimento é nacional e unificado. Apoiamos e defendemos todas as ocupações brasileiras e não vamos aceitar diferença de tratamento entre as mesmas.
Não há coerência em um discurso contra o machismo, a homofobia, a xenofobia e pactuar com um projeto de governo golpista que assumiu de forma arbitrária, causando um desmonte de setores e instituições essenciais do Estado brasileiro como Saúde, Cultura, Direitos Humanos, Mulheres, Igualdade Racial, Povos Indígenas, Desenvolvimento Agrário, Previdência, Ciência e Tecnologia, Empresa Brasil de Comunicação, além da extinção da Controladoria-Geral da União – CGU.
Chamar um presidente golpista de “grande líder” é oportunismo. Queremos uma república de fato e de direito. A luta pela democracia não tem data para terminar.

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