MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Estado Islâmico destrói icônica mesquita de Mossul


Os extremistas estão encurralados pelas forças iraquianas nas últimas ruas que ocupam, naquele que foi o seu principal feudo no Iraque

BAHIA.BA
Foto: Joint Operation Command / HO
Foto: Joint Operation Command / HO

O Estado Islâmico destruiu nesta quarta-feira (21) a mesquita Al Nuri, situada em Mossul, no norte do Iraque, onde o líder do grupo terrorista, Abu Bakr al Baghdadi, proclamou o seu “califado” em junho de 2014, segundo meios de comunicação locais.
O porta-voz do comando de Operações Conjuntas, Yahya Rasul, disse à emissora de televisão curdo-iraquiana Rudaw que os combatentes do EI puseram explosivos no templo do século 12 durante a fuga. No entanto, em uma mensagem distribuída pela agência “Amaq”, órgão de propaganda vinculado aos jihadistas, o EI acusou a coalizão internacional de destruir a mesquita em um bombardeio.
Horas antes, as forças iraquianas anunciaram que estavam prontas para invadir o templo, destacado pelo seu mirante inclinado, conhecido como Al Hadba. Depois, as forças de segurança iraquianas divulgaram imagens captadas por câmeras aéreas nas quais se veem as ruínas da edificação destruída.
Um comandante das forças antiterroristas, Sami Kadem al Ardi, disse à EFE que, após “violentos combates” iniciados na madrugada desta quinta (22), e que se estenderam durante todo o dia, as suas unidades chegaram “a dezenas de metros” do acesso ao local.
Os extremistas estão encurralados pelas forças iraquianas nas últimas ruas que ocupam, naquele que foi o seu principal feudo no Iraque, depois que na segunda-feira passada foi anunciada a fase final da ofensiva em Mossul.
A campanha pela retomada da cidade começou em outubro do ano passado. Em janeiro conseguiu libertar os bairros ao leste do Rio Tigre e desde fevereiro as tropas iraquianas combatem os terroristas no oeste da cidade que, antes da ocupação do EI, em 2014, chegou a ter cerca de dois milhões de habitantes.
Com informações das agências Brasil e EFE.

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