Uma semana após a Hyndai revelar o utilitário-esportivo (SUV) Kona, a Kia não tardou em apresentar o Stonic. A dupla é a ofensiva do grupo sul-coreano para o mercado europeu, que no ano passado emplacou 1,1 milhão de unidades do segmento de jipinhos compactos –por lá chamados de B-SUV e que corresponderam a 7% de todas as vendas no Velho Mundo.
Ambos são gêmeos de plataforma, estrutura e até motores. O que os difere é o acabamento e painéis de estamparia orientados para a identidade visual de cada marca. No entanto, o modelo da Kia tem formas mais sóbrias e elegantes que o representante da Hyundai, que tem pose de carro de quem acabou de tirar a habilitação.

Por dentro, a sobriedade também impera. O painel tem desenho funcional e a única extravagância fica por conta dos apliques que acompanham a tonalidade do teto. Apesar de ser o menor SUV da marca, o Stonic é muito bem equipado. O jipinho conta com itens com ar-condicionado digital, modulo multimídia com navegador GPS e conexão com smartphone.
Sob o capô o Stonic também difere do primo da Hyundai. Enquanto o Kona recorre a unidades mais robustas como o 2.0 de 150 cv e o turbo 1.6 de 177 cv, além de opção de transmissão automática, o Kia contará com opções mais comedidas. São três motores a gasolina e um turbodiesel. O destaque fica por conta da unidade turbo 1.0 T-GDI de 120 cv, todos combinados com caixa manual de seis marchas.
Stonic, assim como o Kona, vão disputar mercado com modelos como Honda HR-V, Toyota C-HR, Nissan Kicks, Chevrolet Tracker e mais um monte de concorrentes povoam as vias europeias. Cada um terá um público alvo distinto, tanto pelo apelo visual, assim como pela oferta de motores.
Seja como for, o Stonic seria uma opção interessante para a Kia no Brasil. Pois ao contrário da Hyundai, que mantém a primeira geração do Tucson na base da categoria junto com o Creta, o modelo mais acessível é o Sportage, que beira os R$ 100 mil.