por quadrilha junto com o também deputado estadual Carlos Ubaldino, o
ex-prefeito de Ruy Barbosa, José Bonifácio Marques Dourado; o empresário
Kells Belarmino e outras 9 pessoas. A denúncia é um desdobramento da
Operação Águia de Haia, da Polícia Federal.
Ela investiga o desvio de verbas públicas do Fundo de Manutenção da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb)
em cerca de 20 municípios baianos. O MPF pede a reparação por danos
morais coletivos de R$ 10 milhões.
Segundo o MPF, a quadrilha atuou por 6 anos, fez contratos
desnecessários e superfaturados que chegam a R$ 43.150.000, causando
prejuízos vultosos aos cofres públicos que estão especificados em cada
uma das denúncias já apresentadas.
Modus operandi
O esquema era liderado, em seu núcleo empresarial, por Kells Belarmino.
A quadrilha contava com o prefeito de cada município que aderiu ao
esquema, o secretário municipal de Educação e os servidores que atuavam
na área de licitação.
Eles fraudavam e direcionavam a licitação para as empresas de Kells
Belarmino, em troca de propinas. A quadrilha reuniu prefeitos e
servidores de 20 municípios de 2009 a 2015, usando contratos de serviços
educacionais de tecnologia direcionados às empresas de Kells.
O bando tinha dois núcleos. O empresarial era liderado por Kells
Berlarmino e integrado ainda por sua companheira Fernanda Cristina
Marcondes, Marconi Edson Baya, Rodrigo Seabra Bartelega de Souza, Maycon
Gonçalves Oliveira dos Santos e Tiago Cristiano Baya de Souza.
O político aliciava prefeitos e servidores para o esquema. Era
comandado por Carlos Ubaldino e composto por José Bonifácio Dourado, o
filho dele Kleber Manfrini, a deputada Ângela Sousa, o ex-prefeito de
São Domingos Izaque Rios Jr, André Souza Leal, Denivaldo Muniz e Benício
Ribeiro.
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