MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Tribunais de contas da União e estaduais têm 41 investigados


Mário Negromonte está entre os 15% de conselheiros que respondem a ações penais ou inquéritos

BAHIA.BA
Foto: Câmara dos Deputados/Fotos Públicas
Foto: Câmara dos Deputados/Fotos Públicas

Responsáveis pelo zelo do dinheiro público e pela cobrança de austeridade nos gastos da União, estados e municípios, conselheiros dos tribunais de contas são réus em 22 ações penais e 37 inquéritos em pelo menos 15 estados e no Distrito Federal.
Levantamento feito pelo jornal O Globo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) mostra que quatro ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) e 37 conselheiros estaduais estão sob o escrutínio de algum tipo de investigação. O número equivale a 15% dos 240 ocupantes dos cargos nas 34 cortes existentes no Brasil.
O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte está no grupo dos conselheiros que são alvo de ações judiciais. Há uma semana, o STJ autorizou abertura de inquérito contra ele, atualmente conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, com base nas delações da Odebrecht.
Negromonte fazia parte da cúpula do PP, partido que dividia as propinas da Petrobras. Foi indicado para o TCM em um acordo político com o ex-governador Jaques Wagner, que cedeu uma vaga ao PP local.
Em todo o país, pelo menos 14 conselheiros estão afastados por acusações de irregularidades, nos estados do Amapá, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e Roraima.
No TCU, quatro dos noves conselheiros se viram envolvidos nas investigações das operações Lava-Jato e Zelotes — Raimundo Carreiro, Vital do Rêgo, Augusto Nardes e Aroldo Cedraz. Por pouco, não seriam cinco, pois em 2014, uma vaga no órgão foi oferecida ao então senador Gim Argello (PTB), que chegou a assumir o posto e hoje está preso.

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