ADASB quer solução para várias fazendas
perto da barragem mas que ficarão longe da nova estrada, construída para
substituir a que será alagada. Diretores da Associação dos
Agropecuaristas do Sul da Bahia foram recebidos em audiência por
representantes do Governo da Bahia para esclarecer dúvidas e encontrar
soluções.
Algumas propriedades serão prejudicadas após a inundação da Barragem do
Rio Colônia, cujas obras estão em fase de conclusão. Luiz Hage Rebouças
e Winston Fontes foram recebidos pelo superintendente de Infraestrutura
de Transporte, Saulo Pontes, e o de Energia, Celso Rodrigues.
Hage lembra que um novo trecho de 37,5 km da BA-120 está sendo
construído, mas algumas propriedades não serão beneficiadas e ficarão
sem acesso, por se encontrar em pontos muito distantes deste novo
trecho.
“Nossa preocupação é que as propriedades tenham acesso à estrada para
escoar a produção e as rodovias vicinais tenham condições de rceber o
tráfego de veículos pesados”. Saulo Pontes afirmou que os últimos
ajustes devem atender todos os produtores.
Rede elétrica
Já Celso Rodrigues garantiu que, em relação à eletrificação, os
produtores atendidos atualmente pela Coelba serão 100% contemplados. “O
projeto tem custo de R$ 2,8 milhões, a rede vai ser deslocada para a
nova estrada e o circuito não será mais monofásico”.
Celso acrescentou que a previsão para o início das obras da rede
elétrica, que vai ocorrer na faixa da nova estrada, é setembro. Além
destes dois problemas, existe o da falta de projeto para levar a água da
barragem até Itabuna.
Mesmo que a barragem seja inaugurada ainda neste ano, não vai cumprir
seu principal papel, que é o de resolver o abastecimento de Itabuna.
Isto porque a água armazenada precisa ser transportada até lá e não
existe ainda nenhum planejamento para isto.
Será preciso construir dutos de água ligando os 20 km que separam a
barragem da rede de distribuição de Itabuna. Até aqui ninguém anunciou
qualquer plano.
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