Para o partido que virou organização criminosa, os terroristas do Estado Islâmico sempre foram bons comparsas. Augusto Nunes:
Em dezembro de 2014,
ao baixar em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, a ainda
presidente Dilma Rousseff resumiu em dilmês castiço o que achava da
ofensiva militar dos Estados Unidos, então em curso, contra os
terroristas do Estado Islâmico. “Lamento enormemente os ataques na
Síria. Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram
tiveram uma consequência: perdas de vidas humanas dos dois lados”. Os
lamentos de Dilma sempre foram condicionados pela posição do morto
frente aos Estados Unidos. Como todo petista, ela só chora a partida de
inimigos do imperialismo ianque.
Os devotos da seita
jamais derramaram uma única lágrima pelas vítimas do bando de fanáticos,
tantas delas decapitadas em repulsivos rituais filmados pelos carrascos
e transmitidos como se fossem programas de TV. Dilma, Lula e todos os
companheiros não deram um pio sobre os massacres brutais, os estupros
selvagens, a pena da morte por heresia aplicada a quem não se rende aos
dogmas dos terroristas que matam em nome do Islã. Os soldados petistas
só “lamentam enormemente” a perda de aliados na guerra perdida que
travam desde o século passado contra o Grande Satã Americano.
Na continuação do
besteirol em Nova York, Dilma defendeu o diálogo com o Estado Islâmico.
Como se decepadores de cabeça soubessem o que é isso. Como se houvesse
algum caminho que leve à vitória sobre o exército assassino sem passar
pela ofensiva militar por terra que retome o território ocupado pelos
psicopatas à caça de alguma das 11 mil virgens. Quem defende o diálogo é
cúmplice dos terroristas que, com a erupção do horror em Barcelona,
ampliaram o acervo de massacres em países europeus.
Lula, Dilma e o resto
do partido que virou bando não abriram o bico sobre o atentado em
Barcelona. Preferem comemorar sem muito barulho a ousadia do atropelador
de civis distraídos, outra prova que ninguém pode deter um serial
killer solitário. O apoio enviesado ao Estado Islâmico não deixa de ser
um sinal de coerência. Só poderia ser esse o comportamento de gente que
fez há muito tempo a opção preferencial pela treva.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Nenhum comentário:
Postar um comentário