Vanessa
Meireles (E) já escolheu o próximo curso livre: o de Design de Moda.
Novamente, optou pela Escola de Moda Denise Aguiar para o aprimoramento
dos conhecimentos na área; contrato fechado com a sócia da instituição,
Fernanda Aguiar (D)
A moda, considerada por muitos uma área de
atuação superficial, é um segmento que movimenta bilhões de dólares por
ano no Brasil, mais precisamente US$ 37 bi, em 2016. Esse potencial
econômico somado, ao glamour associado ao setor, tornaram os cursos
ligados à moda verdadeiros objetos de desejo.
Além da paixão que move os “fãs” da área a buscarem as salas de aula, o dinamismo e a complexidade deste mercado exigem estudo e renovação constante de conhecimentos.
“Há profissões teóricas e outras práticas. A moda está dentro da práxis, do costurar, modelar, desfilar. Mas, a academia é importante para que haja quebra de paradigmas e sejam criadas pontes de reflexão para que tenhamos avanços”, observa Carolina Bicalho, coordenadora de projetos do Museu da Moda de BH (Mumo), espaço de difusão de conhecimentos sobre este mercado.
A paixão pela área fez a social media Nicole Medeiros, de 27 anos, largar a faculdade de Relações Públicas para investir no curso superior de Moda. No entanto, o sonho de criar sapatos ficou em segundo plano a partir do momento em que encontrou um nicho do mercado carente de profissionais.
“Comecei a tirar fotos dos calçados de uma loja onde trabalhava e alimentar o Instagram da empresa. A dona do negócio percebeu que os produtos fotografados e postados por mim vendiam mais. E este se tornou o meu trabalho”, conta Nicole, que finalizou a graduação no primeiro semestre deste ano.
Para ela, que hoje tem uma empresa que cria conteúdo fotográfico e gere as redes sociais de diversas marcas, o aprendizado adquirido no curso foi essencial. “Considero a moda uma área infinita para atuação. A faculdade nos dá base e permite a troca de experiências em vários segmentos”, diz.
Oportunidades
O caminho trilhado por Nicole é parte do conjunto de competências incorporadas atualmente à parcela significativa das graduações e cursos livres de moda em Belo Horizonte.
“Os alunos precisam ter contato com o que é novo no setor, ter visão de futuro, um olhar mais amplo sobre os diversos segmentos”, coloca Jane Leroy, professora da faculdade de moda do Centro Universitário UNA.
Contudo, apesar do currículo acadêmico cada vez mais atual, a maioria dos estudantes ingressa na faculdade com a cabeça de se formar estilista, com a criação, ressalta Jane Leroy.
“No entanto, com o passar do tempo, eles veem outras inúmeras oportunidades. Incentivamos o empreendedorismo em cada aluno, para que ele busque o próprio caminho de atuação”, afirma.
Diretriz seguida desde 2013, quando concluiu o curso na UNA, pela estilista de 27 anos Denise Valadares. O estágio na grife Kalandra, como assistente de criação, virou emprego, e a mineira, que veio de Mariana para BH estudar moda, desenhava as coleções em parceria com uma das proprietárias.
Ainda na Kalandra, começou a montar a marca própria e postar as peças no Instagram. Dois meses depois, ela já fornecia os produtos em atacado para a multimarcas Mares.
“Começou a dar muito certo, participei duas vezes do projeto Ready to Go do Minas Trend e hoje tenho 15 pontos de venda em todo o Brasil”, celebra Denise Valadares.
A estilista, que almeja expandir os revendedores, acredita que a formação abre portas. “Meu olhar é muito mais amplo e tenho as técnicas de desenvolvimento de uma coleção. É um diferencial. Estou pronta para as mudanças que o mercado oferece”.
Além da formação, estar ligada às novidades é essencial
A atualização constante de conhecimentos é uma exigência do mercado de trabalho como um todo e com a moda não é diferente. Novos produtos, lançamentos de coleções, o dia a dia das influenciadoras digitais, nada pode fugir aos olhos de quem deseja ou já atua no setor.
“Em moda hoje não se pode dormir no ponto. Os desejos e o comportamento do consumidor estão mudando de forma muito rápida e constante”, observa Lorena Lage, proprietária e estilista da Lore, marca afiliada à Associação Mineira das Empresas de Moda (Amem).
Antenada nos desafios do segmento de atuação, a empresária Vanessa Meireles, de 28 anos, que é formada em Direito, viu necessidade de buscar conhecimentos em moda para dar um gás na loja on-line de roupas casuais femininas.
“Para termos um diferencial no mercado, considero obrigatório o estudo, além de acompanhar o comportamento das pessoas que consomem”, coloca.
Recentemente, Vanessa fez dois cursos livres na área: Fashion Business e Consultoria de Imagem na Escola de Moda Denise Aguiar, na Savassi.
“Passei a entender realmente como funciona o mercado. Estar nesses cursos também me apresentou várias oportunidades de parcerias. Foi um divisor de águas na carreira”, descreve.
Professora de Vanessa no curso sobre negócios de moda, Samantha Malheiros acredita que quem deseja atuar no setor e se destacar deve permanecer inquieto, pesquisar tendências, comportamento de consumo, e buscar inovações para cultivar o desejo do público-alvo.
“A ferramenta mais viável e fonte inesgotável de insights é, de fato, a internet, não há limites. É preciso ser disciplinado e focado para absorver todas as informações”, ensina.
Onde Encontrar
Além da paixão que move os “fãs” da área a buscarem as salas de aula, o dinamismo e a complexidade deste mercado exigem estudo e renovação constante de conhecimentos.
“Há profissões teóricas e outras práticas. A moda está dentro da práxis, do costurar, modelar, desfilar. Mas, a academia é importante para que haja quebra de paradigmas e sejam criadas pontes de reflexão para que tenhamos avanços”, observa Carolina Bicalho, coordenadora de projetos do Museu da Moda de BH (Mumo), espaço de difusão de conhecimentos sobre este mercado.
“As áreas da economia criativa como a moda demoraram muito para serem reconhecidas pelo MEC. Isso aconteceu somente na década de 1990”Novidade
Carolina Bicalho
Coordenadora de Projetos do Museu da Moda de BH (Mumo)
A paixão pela área fez a social media Nicole Medeiros, de 27 anos, largar a faculdade de Relações Públicas para investir no curso superior de Moda. No entanto, o sonho de criar sapatos ficou em segundo plano a partir do momento em que encontrou um nicho do mercado carente de profissionais.
“Comecei a tirar fotos dos calçados de uma loja onde trabalhava e alimentar o Instagram da empresa. A dona do negócio percebeu que os produtos fotografados e postados por mim vendiam mais. E este se tornou o meu trabalho”, conta Nicole, que finalizou a graduação no primeiro semestre deste ano.
Para ela, que hoje tem uma empresa que cria conteúdo fotográfico e gere as redes sociais de diversas marcas, o aprendizado adquirido no curso foi essencial. “Considero a moda uma área infinita para atuação. A faculdade nos dá base e permite a troca de experiências em vários segmentos”, diz.
Nicole Medeiros: Do sonho de criar sapatos, ela se tornou social media de empresas de moda
O caminho trilhado por Nicole é parte do conjunto de competências incorporadas atualmente à parcela significativa das graduações e cursos livres de moda em Belo Horizonte.
“Os alunos precisam ter contato com o que é novo no setor, ter visão de futuro, um olhar mais amplo sobre os diversos segmentos”, coloca Jane Leroy, professora da faculdade de moda do Centro Universitário UNA.
Contudo, apesar do currículo acadêmico cada vez mais atual, a maioria dos estudantes ingressa na faculdade com a cabeça de se formar estilista, com a criação, ressalta Jane Leroy.
“No entanto, com o passar do tempo, eles veem outras inúmeras oportunidades. Incentivamos o empreendedorismo em cada aluno, para que ele busque o próprio caminho de atuação”, afirma.
13 cursos técnicos, superiores e de pós-graduação de moda em BH são reconhecidos pelo MECSucesso
Diretriz seguida desde 2013, quando concluiu o curso na UNA, pela estilista de 27 anos Denise Valadares. O estágio na grife Kalandra, como assistente de criação, virou emprego, e a mineira, que veio de Mariana para BH estudar moda, desenhava as coleções em parceria com uma das proprietárias.
Ainda na Kalandra, começou a montar a marca própria e postar as peças no Instagram. Dois meses depois, ela já fornecia os produtos em atacado para a multimarcas Mares.
“Começou a dar muito certo, participei duas vezes do projeto Ready to Go do Minas Trend e hoje tenho 15 pontos de venda em todo o Brasil”, celebra Denise Valadares.
A estilista, que almeja expandir os revendedores, acredita que a formação abre portas. “Meu olhar é muito mais amplo e tenho as técnicas de desenvolvimento de uma coleção. É um diferencial. Estou pronta para as mudanças que o mercado oferece”.
Denise Valadades: Produtos de alto valor agregado espalhados por todo o Brasil
A atualização constante de conhecimentos é uma exigência do mercado de trabalho como um todo e com a moda não é diferente. Novos produtos, lançamentos de coleções, o dia a dia das influenciadoras digitais, nada pode fugir aos olhos de quem deseja ou já atua no setor.
“Em moda hoje não se pode dormir no ponto. Os desejos e o comportamento do consumidor estão mudando de forma muito rápida e constante”, observa Lorena Lage, proprietária e estilista da Lore, marca afiliada à Associação Mineira das Empresas de Moda (Amem).
Antenada nos desafios do segmento de atuação, a empresária Vanessa Meireles, de 28 anos, que é formada em Direito, viu necessidade de buscar conhecimentos em moda para dar um gás na loja on-line de roupas casuais femininas.
“Para termos um diferencial no mercado, considero obrigatório o estudo, além de acompanhar o comportamento das pessoas que consomem”, coloca.
Recentemente, Vanessa fez dois cursos livres na área: Fashion Business e Consultoria de Imagem na Escola de Moda Denise Aguiar, na Savassi.
“Passei a entender realmente como funciona o mercado. Estar nesses cursos também me apresentou várias oportunidades de parcerias. Foi um divisor de águas na carreira”, descreve.
Professora de Vanessa no curso sobre negócios de moda, Samantha Malheiros acredita que quem deseja atuar no setor e se destacar deve permanecer inquieto, pesquisar tendências, comportamento de consumo, e buscar inovações para cultivar o desejo do público-alvo.
“A ferramenta mais viável e fonte inesgotável de insights é, de fato, a internet, não há limites. É preciso ser disciplinado e focado para absorver todas as informações”, ensina.
Onde Encontrar
- Centro Universitário UNA: graduação em Moda (3 anos e meio) e MBA em Direção Criativa de Moda. Informações: una.br ou (31) 3235-7300.
- Universidade Fumec: graduação em Design de Moda (4 anos). Info: fumec.br ou (31) 3228-3000.
- UFMG: graduação em Design de Moda (4 anos). Há opções de títulos em pós-graduação (mestrado e doutorado). Informações: ufmg.br ou (31) 3409-5000.
- Senac: cursos livres de Consultoria de Imagem, Costureiro e Modelista. Informações: mg.senac.br ou 0800 724 4440.
- Escola de Moda Denise Aguiar: 12 opções de cursos livres na área, incluindo Design de Moda e Consultoria de Imagem. Informações: cursodemodadeniseaguiar.com.br ou (31) 3567-6041.
- Museu da Moda de BH: palestras, cursos e workshops gratuitos todas as semanas. Programação disponível no facebook.com/MUMOBH ou (31) 3277-9248.
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