MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Que tal trancar numa maloca o atirador de flechas da PGR?


Augusto Nunes afirma, com razão, que Rodrigo Janot mais prejudicou que ajudou a Lava-Jato em Curitiba, "que abriga profissionais sem tempo a perder com arcos e flechas". Dadas as contradições envolvendo a delação de Joesley Batista, é de se anular o acordo e recomeçar do zero:


Para que a maior ofensiva anticorrupção da história do Brasil possa avançar sem sobressaltos provocados por um marmanjo resolvido a brincar de índio, tomara que tenha chegado ao fim o estoque de bambu armazenado por Rodrigo Janot. Seja quem for o alvo, todas as setas disparadas na filial de Brasília pelo ainda procurador-geral da República só serviram para atrapalhar os trabalhos na sede da Lava Jato em Curitiba, que abriga profissionais sem tempo a perder com arcos e flechas.

Neste fim de semana, por exemplo, um punhado de contradições entre o que anda dizendo a mulher de Joesley Batista, Ticiana Villas Boas, e o que disseram o dono da J&F e seu parceiro de delação Ricardo Saud confirmaram que o acordo que pariu a meia delação premiadíssima foi mais uma flechada bêbada da versão brasileira do Inspetor Clouseau, o detetive trapalhão de A Pantera Cor-de-Rosa. Está claro que o Inspetor Janot foi tapeado (ou deixou tapear-se, o que dá na mesma) pelo empresário presenteado com um habeas corpus vitalício.

O Brasil decente exige que 1) o acordo seja anulado, 2) que os depoimentos recomecem do zero e 3) que o amigão de Lula pare imediatamente de fingir que mal conhece o ex-presidente que o ajudou a arrombar os cofres do BNDES. A prudência também recomenda que o atirador de flechas seja trancado numa maloca até que o surto passe ou seu mandato termine. A Lava Jato é coisa séria. Não tem vagas para um Rodrigo Janot.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

Nenhum comentário:

Postar um comentário