MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 24 de setembro de 2017

Diálogo Pequim-Vaticano prepara uma “Igreja Católica falsa”, denuncia cardeal


MÍDIA SEM MÁSCARA
9ª Assembleia dos Representantes Católicos,
ficção criada pelo governo comunista não reconhecida por Roma.
Uma “Igreja Católica fake (falsa)” vinha sendo preparada pelo regime comunista chinês, que tentava obter para isso uma chancela do Vaticano.
Por sua vez, o Cardeal Joseph Zen, Arcebispo emérito de Hong Kong, denunciou o andamento do acordo entre a Santa Sé.
Segundo ele, o governo ateu forneceria o embasamento de uma igreja falsamente católica.
O cardeal (foto) exprimiu sua posição em entrevista para a revista Polonia Christiana.
Ele comparou a situação atual da Igreja Católica na China continental com a época da brutal repressão física comunista nas décadas de 1950 e 1960. E sublinhou que hoje a situação é ainda pior, informou “Life Site News”.
Por que é pior? – perguntou a revista polonesa.
“Porque a Igreja foi debilitada. Eu lamento ter de dizer que o governo não mudou, mas a Santa Sé está adotando a estratégia errada.
“Ela está ansiosa demais para dialogar, mas um diálogo em que eles mandam todos a não fazer barulho, a se acomodarem, a se comprometerem a obedecer ao governo.
“Então, as coisas estão indo cada vez mais para baixo”.
Essa situação intolerável é resultado da orientação do Papa Francisco e suas experiências com o comunismo na América Latina.
“Na aparência, o acordo parece ser garantido pela palavra do Papa.
“Mas toda a iniciativa é uma fraude. Na Santa Sé estão concedendo um poder decisivo ao governo […] “como é que se pode conceder a um governo ateu a iniciativa de escolher os bispos? É incrível. Incrível” – sublinhou.

“No papel”, o governo aprovaria uma eleição cozinhada no seio da conferencia episcopal, após o que a decisão seria encaminhada ao Papa, que teria a última palavra, explicou.
Mas acontece que “a eleição e a Conferência Episcopal” são falcatruas e o Papa nunca mais poderia propor um candidato a bispo.
Na China não há eleição livre e a Conferência Episcopal é uma criação do regime comunista, que não tem nada a ver com a Igreja.
Na China “tudo é decidido antes de qualquer votação. Eu realmente não posso acreditar que a Santa Sé não saiba que não existe a ‘Conferência Episcopal’.
“É só uma fachada. Ela nunca discute nada. Só se reúne quando é convocada pelo governo. Então, o governo passa as instruções e ela obedece. É tudo uma fraude” – completou.
O cardeal relembrou que o Papa Bento XVI já havia afirmado que não há Conferencia Episcopal na China.
“Nessa ‘Conferência’ há bispos ilegítimos, enquanto que os bispos legítimos estão na clandestinidade e não nessa ficção”, sublinhou.
O prelado desfez a dificuldade proveniente do fato de que na história houve circunstâncias em que alguns reis ou imperadores designaram bispos, dizendo:
“Mas, pelo menos nesses casos, eram reis ou imperadores cristãos. Estes são ateus comunistas que querem destruir a Igreja e, enquanto não podem destruí-la, pretendem debilitá-la”, conclui.

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