MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 22 de outubro de 2017

Goyazes: coordenadora evitou maior tragédia com ato heroico, diz polícia


Luiz Gonzaga contou que o garoto disse ter se inspirado nos casos de Columbine (EUA) e Realengo, e planejava o ato há dois meses

BAHIA.BA
Foto: Silvio Túlio / G1
Foto: Silvio Túlio / G1

Uma coordenadora do Colégio Goyazes, em Goiânia, local onde aconteceu a tragédia na útima sexta-feira (20), convenceu o aluno responsável pelos disparos a não recarregar o cartucho para continuar o ataque.
Quem afirmou foi o delegado da Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai), Luiz Gonzaga, que acompanha o caso: “Ela teve um ato heroico”, disse. A coordenadora, que não teve o nome divulgado, estava em atendimento com uma aluna, quando Hyago Marques, 13 anos, apareceu as escadas ensanguentado após ter sido atingido no peito. Ela correu para a sala onde acontecia o tiroteio e conseguiu convencer o adolescente a não recarregar  a arma, com o outro cartucho que levava na mochila. O delegado contou que o garoto – que sofria bullying – contou ter se inspirado em outros atentados em colégios.
“Inspirado em outros casos, segundo ele como os de Columbine (caso no Colorado, EUA, em 1999) e o de Realengo (Rio de Janeiro), ele decidiu cometer esse crime. Ele ficou dois meses planejando a ação”
O adolescente contou que um colega o estava “amolando”, nas palavras dele. Alunos do colégio ouvidos pelo El País afirmaram que João Pedro Calembo, uma das vítimas fatais e o primeiro alvo escolhido, seria um dos que costumava dizer que o garoto “não gostava de tomar banho”. O pai, Leonardo Calembo, publicitário, amparado por amigos da Igreja Batista Renascer contesta:
“Meu filho lia a Bíblia, amava hinos, muito ativo na escola. Não faria nada que ele não quisesse que fizessem com ele. Meu filho era alegre, bem cuidado, nunca teve inimizade”, contou do Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
O estudante João Vitor Gomes, também morreu no local. Outros quatro alunos ficaram feridos, mas apenas uma menina, de 13 anos que foi atingida no tórax e teve o pulmão perfurado, está em estado grave. Ela passou por uma cirurgia e está na UTI.

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