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domingo, 15 de outubro de 2017

Imbassahy se segura na Secretaria de Governo mesmo após pressão do “centrão”

BOCÃO NEWS
[Imbassahy se segura na Secretaria de Governo mesmo após pressão do “centrão”]
15 de Outubro de 2017 às 08:09 Por: Gilberto Júnior // BNews Por: Luiz Fernando Lima
O secretário de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB), conseguiu se manter na pasta de articulação política do presidente Michel Temer (PMDB) mesmo após fortes pressões de deputados federais do chamado “centrão”.
Na coluna Painel da Folha de São Paulo deste domingo (15) foi publicada uma nota atribuída a um deputado deste “bloco informal” da Câmara descrevendo uma “brincadeira” feita com o tucano de Salvador.
“Ministro, você é o homem mais forte do governo”. Sem entender a piada, Imbassahy ouviu o complemento: é que todo mundo pediu a sua cabeça e você se segurou.
De fato, além de organizar as planilhas de cargos e liberação de emendas, Imbassahy tem sido o anteparo de Temer. A função de Relações Institucionais sempre coloca quem a assume na mira de quem quer alguma coisa e a pedida em tempo de crise é ininterrupta.
O que se diz nos bastidores é que após a votação da segunda denúncia contra Temer, Imbassahy já estará tão desgastado que o melhor a fazer é pedir para sair. Até porque, o ex-prefeito de Salvador precisa pensar no seu futuro político eleitoral.
Com dificuldades de conseguir a indicação do PSDB para compor a chapa majoritária que se desenha com o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) na cabeça, a Imbassahy restaria migrar para outro partido forte.
As sondagens ao devastado PMDB baiano não mostraram um ambiente fértil para semear aliança. Na caatinga baiana, sem irrigação, não brota fruto e Imbassahy sabe que para concorrer uma vaga para disputar o Senado precisa de alicerce.
Ao BNews chegou a informação de que Neto não superou as decisões e declarações dadas pelo tucano durante a disputa eleitoral para prefeitura de Salvador em 2008. Na ocasião, Neto e Imbassahy ficaram fora do segundo turno e lados opostos entre Walter Pinheiro (à época no PT e agora sem partido) e João Henrique (à época no PMDB).
Outro fator que joga contra o ex-prefeito é que na avaliação dos articuladores da candidatura de Neto ao governo, Imbassahy agrega pouco. O tucano tem base eleitoral em Salvador e o espectro do voto é o mesmo do demista, portanto, não há impacto positivo ou negativo na aliança.
O tempo de televisão e fundo partidário e eleitoral do PSDB também já estão garantidos para Neto. A Imbassahy no cenário atual restará disputar novamente um assento na Câmara dos Deputados.
Embora os votos para conseguir uma das 39 vagas a quem a Bahia tem direito não seja o maior problema para o tucano, o ambiente que aguarda por ele na Casa Baixa do Congresso Nacional não é dos melhores.
Sendo ele responsável pela Secretaria de Governo e tendo o perfil descrito pelos próprios pares como um vaidoso exagerado, não será recebido com afagos nem no final deste mandato e tampouco no início de um eventual novo.

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