A Coreia do Norte declarou nesta quarta-feira que o líder dos Estados
Unidos, Donald Trump, foi condenado à morte no país por insultar o
presidente Kim Jong-un. “O pior crime pelo qual ele nunca pode ser
perdoado foi ousar profanar a dignidade da suprema liderança”, afirmou o
editorial do jornal estatal Rodong Sinmun. “Ele deve saber que é apenas
um criminoso hediondo condenado à morte pelo povo coreano”, apontou o
jornal. O texto, que classifica o presidente americano como “depravado” e
“velho escravo do dinheiro”, assegura que este “foi ridículo ao
manipular a realidade” e “soltar todo tipo de maldições contra nós”,
durante seu discurso de 22 minutos na Assembleia Nacional de Seul no
último dia 8. Durante uma intervenção especialmente dura, o presidente
americano denunciou as violações de direitos humanos na Coreia do Norte e
se dirigiu a Kim Jong-un para dizer que se o seu avô Kim Il-sung
buscava criar um paraíso, “o país acabou se transformando no inferno”.
As referências do político republicano à Coreia do Norte foram
constantes – Trump chegou até a chamar Kim de “gordo e baixinho” em um
tuíte, sem que os meios de comunicação oficiais de Pyongyang tenham
respondido até agora a essas declarações. Apesar dos ataques diretos, a
Coreia do Norte aguardou até um dia depois de Trump encerrar a extensa
excursão pela Ásia, que o levou também a Japão, China, Vietnã e
Filipinas. O artigo do Rodong assegura que Pyongyang “observou com
paciência os ridículos atos de Trump até o final”. (Veja)
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