![[Cobrança abusiva e falta de fiscalização prejudicam motoristas em “Zona Azul” de Salvador]](https://www.bocaonews.com.br/fotos/bocao_noticias/191313/IMAGEM_NOTICIA_0.jpg "Cobrança abusiva e falta de fiscalização prejudicam motoristas em “Zona Azul” de Salvador")
14 de Novembro de 2017 às 17:22 Por: Bocão News Por: Chayenne Guerreiro
Com
mais de cinco mil vagas espalhadas por Salvador, a chamada “Zona Azul”,
área onde os motoristas podem estacionar após a cobrança de uma tarifa
por parte da prefeitura, tem trazido dor de cabeça e prejuízo aos
condutores.
A equipe do Bocão News percorreu ao longo do mês alguns locais onde existe a Zona Azul na capital baiana, como Avenida Magalhães Neto, Pituba, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados e Barra e passou por dificuldades ao tentar estacionar o veículo.
Cobranças abusivas, falta de fiscalização, falta da cartela utilizada para pagamento ou do fiscal responsável são alguns dos problemas encontrados.
A reportagem ouviu as mais diversas justificativas dos fiscais cadastrados pela prefeitura. No Jardim de Alah e dos Namorados, ao tentar estacionar o veículo, o responsável pela entrega da cartela e cobrança do valor solicitou R$ 4, mas sem realizar a entrega do comprovante, considerado de uso obrigatório pela Transalvador. Ao ser questionado, afirmou que aquela era uma área sem fiscalização e que sua cartela tinha acabado.
Na Avenida Magalhães Neto e na Barra, após receber a mesma abordagem e receberem uma negativa da reportagem, os fiscais alegaram que o valor cobrado pela prefeitura seria maior do que o ofertado por eles. A tarifa oficial é de R$ 6.
Na Pituba, a reportagem não encontrou os profissionais credenciados e fardados pelo órgão.
A administradora Tassia Nascimento, passou por situação semelhante ao estacionar o carro na Barra e acabou sendo multada pela Transalvador. “Parei o carro na Zona Azul e o fiscal me cobrou cinco reais. Quando perguntei da cartela, ele disse que não estava usando naquele local e que não teria problema. Uma hora depois a Transalvador passou e multou meu veículo. Engraçado que a fiscalização deles é dura com os motoristas e, no entanto, empregam fiscais corruptos que tentam lesar a população”, contou.
Em contato com a Transalvador, o órgão informou apenas que envia ao sindicato da categoria, o Sindguarda, a quantidade de cartelas solicitadas por eles para suprir todos os locais de estacionamento “Zona Azul”, ficando o sindicato responsável pela distribuição das cartelas. A Transalvador afirmou também, por meio de nota, que realiza diariamente ações de fiscalização nestes estacionamentos, não sendo verdadeira a afirmação de que o órgão não fiscaliza os locais.
O órgão simplificou e afirmou que os condutores podem adquirir as cartelas de “Zona Azul” na Transalvador, das 8h às 17h, no Setor de Estacionamento, localizado na Getran, na Avenida Vale dos Barris, 187. No entanto, cada região da cidade possui uma modelo de cartela diferenciado, não sendo possível ao motorista utiliza-lo em qualquer local da cidade que seja permitido.
A equipe do Bocão News percorreu ao longo do mês alguns locais onde existe a Zona Azul na capital baiana, como Avenida Magalhães Neto, Pituba, Jardim de Alah, Jardim dos Namorados e Barra e passou por dificuldades ao tentar estacionar o veículo.
Cobranças abusivas, falta de fiscalização, falta da cartela utilizada para pagamento ou do fiscal responsável são alguns dos problemas encontrados.
A reportagem ouviu as mais diversas justificativas dos fiscais cadastrados pela prefeitura. No Jardim de Alah e dos Namorados, ao tentar estacionar o veículo, o responsável pela entrega da cartela e cobrança do valor solicitou R$ 4, mas sem realizar a entrega do comprovante, considerado de uso obrigatório pela Transalvador. Ao ser questionado, afirmou que aquela era uma área sem fiscalização e que sua cartela tinha acabado.
Na Avenida Magalhães Neto e na Barra, após receber a mesma abordagem e receberem uma negativa da reportagem, os fiscais alegaram que o valor cobrado pela prefeitura seria maior do que o ofertado por eles. A tarifa oficial é de R$ 6.
Na Pituba, a reportagem não encontrou os profissionais credenciados e fardados pelo órgão.
A administradora Tassia Nascimento, passou por situação semelhante ao estacionar o carro na Barra e acabou sendo multada pela Transalvador. “Parei o carro na Zona Azul e o fiscal me cobrou cinco reais. Quando perguntei da cartela, ele disse que não estava usando naquele local e que não teria problema. Uma hora depois a Transalvador passou e multou meu veículo. Engraçado que a fiscalização deles é dura com os motoristas e, no entanto, empregam fiscais corruptos que tentam lesar a população”, contou.
Em contato com a Transalvador, o órgão informou apenas que envia ao sindicato da categoria, o Sindguarda, a quantidade de cartelas solicitadas por eles para suprir todos os locais de estacionamento “Zona Azul”, ficando o sindicato responsável pela distribuição das cartelas. A Transalvador afirmou também, por meio de nota, que realiza diariamente ações de fiscalização nestes estacionamentos, não sendo verdadeira a afirmação de que o órgão não fiscaliza os locais.
O órgão simplificou e afirmou que os condutores podem adquirir as cartelas de “Zona Azul” na Transalvador, das 8h às 17h, no Setor de Estacionamento, localizado na Getran, na Avenida Vale dos Barris, 187. No entanto, cada região da cidade possui uma modelo de cartela diferenciado, não sendo possível ao motorista utiliza-lo em qualquer local da cidade que seja permitido.
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