MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Como a honestidade tornou-se rara, Joaquim Barbosa é uma esperança em 2018


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Barbosa ainda não deu resposta ao convite do PSB
Pedro do Coutto
Reportagem de Raymundo Costa, no Valor desta segunda-feira, revela que Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF, pediu um tempo para decidir se aceita ou não ser o candidato do PSB às eleições presidenciais de 2018. Joaquim Barbosa recebeu o convite de Carlos Siqueira, presidente do Partido, na semana passada, em encontro público realizado em Brasília. O ex-ministro condicionou o encontro a que ele fosse em um lugar aberto, uma vez que tem por hábito não manter conversações reservadas.
O encontro deu-se numa grande confeitaria na capital, presenciado por várias pessoas. Carlos Siqueira lembrou a Joaquim Barbosa o resultado de recente pesquisa do Datafolha que o apontou cm 11% das intenções de voto. Barbosa vai dar sua resposta até o final de janeiro do ano que vem. Mas se aceitar, acrescentará um motivo capaz de entusiasmar eleitores e eleitoras insatisfeitos com as opções até agora colocadas.
VIROU DEFEITO – A importância maior de uma candidatura de Joaquim Barbosa é a de que a sociedade brasileira poderá rechaçar com seu apoio, uma realidade que infelizmente se consolidou no país, especialmente de 2003 para cá: a certeza de que a honestidade passou de ser qualidade para ser defeito na ocupação de cargos públicos. Consequência de a corrupção ter se estruturado de modo profundo, a partir do escândalo do mensalão.
Pode se citar também o roubo praticado em conjunto com a JBS de Joesley Batista no BNDES, assim como o petrolão, que atingiu em cheio a Petrobrás e irradiou-se pelo país a fora, ao ponto de Aldemir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil e ex-presidente da Petrobrás, ter reivindicado uma cota de suborno junto à Odebrecht.
INÚMEROS CASOS – Bendine não foi um exemplo isolado, a inúmeros casos. O apartamento dos 51 milhões de reais de Salvador é um emblema irrespondível dos assaltos praticados contra o dinheiro público e, portanto, contra a população. Dois ex-ministros do governo Michel Temer encontram-se presos: Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves. São muitas as acusações também contra a equipe do Palácio do Planalto, começando pelo próprio presidente da República.
Há uma necessidade urgente de resposta para evitar que o Brasil afunde ainda mais, tragado pelo redemoinho da roubalheira.  Joaquim Barbosa poderá se tornar um caminho para redenção do país. Ele pode até não vencer a eleição, porém sua presença nas urnas constituirá um fato saneador.
TEMER E GUANAES – Em sua coluna domingo de O Globo, Lauro Jardim informou que o presidente Michel Temer encontrou-se com o publicitário Nizan Guanaes em busca de orientação para melhorar a imagem pública do governo. Michel Temer precisava saber, antes de mais nada, quais fatos concretos pode apresentar de caráter construtivo à opinião pública brasileira. Publicidade não faz milagre, ela parte de fatos palpáveis que sejam importantes de destacar.  Publicidade, da mesma forma que o jornalismo, tem que refletir o interesse legítimo. Fantasias não funcionam. Um governo não é uma loja de departamentos. Lojas de departamentos são procuradas pelos que desejam adquirir seus produtos. A população brasileira busca mais empregos e melhores salários. Algo completamente diferente do que os apelos para venda de bens de consumo.
ELETROBRAS – O governo Michel Temer, matéria de  Cláudia Safatle e Daniel Ritner, no Valor também, decidiu privatizar a Eletrobrás através de projeto de lei ao Congresso Nacional. O ministro Fernando Coelho Filho, de Minas e Energia, anuncia esperar uma receita para a União de apenas 12,2 bilhões de reais. Esta parte, no seu modo de ver será de apenas 1/3 do que for apurado. 1/3 vai para a conta de desenvolvimento energético e o terço final para um fundo destinado a manter as tarifas equilibradas. Solução difícil.
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