MEDIÇÃO DE TERRA

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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

New Fiesta chama rivais para a briga


Marco Antônio Jr. | A TARDE SP

Com ofensiva do Polo e do Argo, Ford mexe no seu compacto para torná-lo mais competitivo - Foto: Divulgação
Com ofensiva do Polo e do Argo, Ford mexe no seu compacto para torná-lo mais competitivo
Divulgação
Há quase sete anos no País, o New Fiesta já foi o compacto mais moderno do mercado. Dirigibilidade acima da média, suspensão justa e estilo eram (e são) seus pontos fortes. Mas, em um intervalo de três meses, o Ford assistiu a uma forte reação da concorrência após o lançamento de dois produtos novos: Volkswagen Polo e Fiat Argo. Isso sem mencionar a concorrência que se mexeu rápido, como o Peugeot 208 e Citroën C3, sem contar Hyundai HB20 1.6, Chevrolet Onix 1.4, Renault Sandero 1.6 e Toyota Etios 1.5.
Não tem sido fácil a vida do New Fiesta e por isso suas mudanças são bem-vindas, já que a Ford parece mais preocupada em manter o Ka competitivo e investir no EcoSport, que ganha em breve versão 4x4.
Mesmo com o fim da produção do New Fiesta no México e a troca de geração na Europa, o Fiesta nacional ganhou mudanças interessantes, as quais A TARDE dividiu em dois campos, o positivo e o negativo.

Positivo: opte pelo New Fiesta se você busca um carro sempre à mão: é prazeroso dirigi-lo. Suspensão acertada, boa posição de guiar, motor 1.6 que trabalha bem com o câmbio Powershift com mudanças, bom kit multimídia com tela 6,5 polegadas (a ressalva fica pela montagem, vide abaixo) e alterações no design, como a nova dianteira que deixou o carro com aspecto requintado. Moderno, ele tem partida por botão e bancos em couro (versão Titanium), além do ar digital com controle de temperatura e velocidade analógicos. Também é o único do segmento a contar com sete air-bags.
Negativo: o padrão de acabamento do carro poderia ser bem melhor nos detalhes. O ajuste de altura do banco é frágil demais, assim como o resultado final de montagem do kit multimídia, que não combinou com o padrão avançado do painel e parece uma televisão de tubo. Mesmo sem a medida exata de consumo, o motor Sigma 1.6 16v não é dos mais econômicos em percurso urbano. Aliás, ele gira alto e, mesmo sendo cativante, poderia ter um funcionamento mais “manso”. O espaço interno não é dos melhores e levar quatro pessoas de estatura média para passear não será tarefa fácil, coisa que a antiga geração cumpriria numa boa. O porta-malas de 281 litros também não é muito generoso, especialmente ao compararmos com os rivais.

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